Premiê da Espanha diz que causa do apagão é inconclusiva
Operadora de Portugal afirmou que caso aconteceu após fenômeno atmosférico raro
Ainda não há informações conclusivas sobre a causa do apagão que afetou a maior parte da Península Ibérica, disse o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, nesta segunda-feira (28).
DE e Portugal foram atingidos por uma queda generalizada de energia, que paralisou o transporte público, causou grandes engarrafamentos e atrasos em voos.
Redes de transporte foram paralisadas, hospitais ficaram sem energia e pessoas ficaram presas no metrô e nos elevadores.
As concessionárias de serviços públicos tentaram restaurar a rede, mas a operadora espanhola de transmissão de energia, Red Eléctrica, afirmou que a interrupção poderia durar de seis a 10 horas.
Autoridades avaliavam a possibilidade de um ataque cibernético ter causado o apagão. Entretanto, o presidente do Conselho Europeu, Antonio Costa, afirmou que não há indícios disso.
Por sua vez, a REN, Redes Energéticas Nacionais, operadora elétrica de Portugal, declarou que a queda no fornecimento de energia do país foi resultado de uma falha na rede espanhola, relacionada a um fenômeno atmosférico raro conhecido como “vibração atmosférica induzida”.
Os governos espanhol e português se reuniram para discutir a interrupção, que também afetou brevemente partes da França.
Além disso, um comitê de crise foi criado na Espanha, disseram fontes familiarizadas com a situação.