Apanhador de cobras tem rosto picado por piton em live

Em Queensland, na Austrália, durante uma live no Facebook, um apanhador de cobras teve seu rosto picado por uma cobra píton-ametista fêmea. Ele mostrava porque não se deve manusear cobras, enquanto manuseava a fêmea, quando foi atacado. A espécie não é venenosa.

A transmissão ao vivo foi realizada na página oficial do Goald Coast and Brisbane Snake Catchers. As pítons-ametista são uma das maiores espécies de cobra do país, conhecidas por serem agressivas.

A vítima do ataque, Tony, comentou na live: “Se tem uma coisa que posso te contar é que essas cobras são fora da média quando o assunto é temperamento. Elas são muito, muito bravas”.

Na demonstração, Tony usou um gancho de cerca de meio metro para retirar a cobra de seu viveiro e colocá-la em um quintal. No local, ele pegou a cobra com as mãos, porém o animal começou a se mover pelo corpo do apanhador, em direção ao pescoço, e o atacou no rosto.

Em poucos segundos após a mordida, sangue escorreu pelo rosto de Tony. As pítons-ametista têm presas grandes. A cobra ainda tentou morder o assistente do apanhador, Brooke.

Apesar do susto, Tony está bem. “Isso foi um pouco embaraçoso, não foi? Eu tenho de admitir, é a primeira vez que sou mordido no rosto por alguma coisa”, declarou.

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Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

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