Aparecida assina contrato milionário para administração do HMAP

O Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia Íris Rezende Machado (HMAP) ganha nova administração nesta segunda-feira (28). A Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein assinará termo de colaboração com a prefeitura da cidade. A celebração do acordo ocorre às 16h30, no Anfiteatro Municipal Cantor Leandro.

Após o evento, o contrato assinado será publicado no Diário Oficial do Município. O termo de colaboração entre as instituições prevê repasses mensais de até R$ 16,5 milhões e têm prazo de vigência de 48 meses, ou seja, quatro anos. No entanto, o documento pode ser renovado.
Conforme a prefeitura, os dois próximos meses serão de transição de gestão. No entanto, a previsão é de que em junho, o Einstein já esteja operando 100% o HMAP.

fachada do do HMAP. Foto: Divulgação Prefeitura

Exigências contratuais

O contrato estabelece que a equipe do Einstein administre os 235 leitos do hospital, realizando mais de 970 internações clínicas por mês. As dez salas do centro cirúrgico do hospital, bem como a nova sala de hemodinâmica, deverão realizar 870 procedimentos eletivos mensais.

Estão previstas ainda a realização de mais de oito mil consultas médicas ambulatoriais e mais de sete mil exames de imagem por mês.

Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein

A organização, que é referência internacional em excelência na prestação de serviços de saúde. Ela ficou em primeiro lugar, entre as nove instituições que participaram do chamamento público para seleção do novo responsável pela administração do hospital municipal.

Cerimonia

O evento para a assinatura do contrato contará ainda com a presença do prefeito Gustavo Mendanha, o secretário Municipal de Saúde, Alessandro Magalhães, e o diretor-superintendente do Instituto Israelita de Responsabilidade Social, Guilherme Schettino. Além do diretor médico do Hospital Israelita Albert Einstein de Goiânia, Paulo Zimmer; do gerente médico do Hospital Municipal do M´boi Mirim, Felipe Piza; e da diretora médica do Hospital Municipal da Vila Santa Catarina, Fabiana Rolla.

O presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, Sidney Klajner, participará remotamente da celebração.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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