Aparecida autoriza funcionamento de cinemas

Aparecida autoriza funcionamento de cinemas

Na tarde desta quinta-feira, 10, foi publicada no Diário Oficial Eletrônico (DOE) de Aparecida a Portaria nº 066/2020 que autoriza a reabertura dos cinemas do município. Para retomada de atividades deve seguir o protocolo divulgado. Entre as medidas está não exceder 30% da capacidade de cada sala.

Os estabelecimentos devem ordenar e manter o distanciamento mínimo de 1.5 metros nas filas de bilheterias, bomboniere com demarcação indicativa. É obrigatório a disponibilização de álcool 70% para higienização das mãos dos clientes e funcionários, aferir a temperatura dos clientes. O uso de máscaras é obrigatório.

Nos banheiros, deve ser disponível sabonete e papel toalha para as mãos. Após cada seção, devem ser limpas as salas com álcool 70% ou sanitizante parecido. Puxadores, poltronas e corrimão devem ser limpos após cada seção. Os funcionários devem ser orientados para intensificar a limpezas das áreas com desinfetantes próprios para a finalidade e registrados na ANVISA.

A portaria prevê que as empresas devem priorizar a venda do ingresso pela internet, enfrentando o contato físico entre funcionários e clientes, e possíveis aglomerações. Também é recomendado a utilização de equipamentos ópticos para leituras dos bilhetes.

As atividades podem ser retomadas após as empresas solicitarem a autorização ao poder público através da plataforma ‘Retomada Responsável’ disponibilizada no site www.aparecida.go.gov.br, imprimir , preencher e fixar  o Termo de Compromisso em local visível.

As empresas ficam responsáveis pelo cumprimento das medidas sanitárias previstas na portaria que autoriza o retorno das atividades. O descumprimento constitui infração e perda da autorização para funcionamento. Em caso de reincidência pode ter multas e alvarás cassados.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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