Aparecida: Campanha de Vacinação Antirrábica pretende imunizar 70 mil cães e gatos

Aparecida: Campanha de Vacinação Antirrábica pretende imunizar 70 mil cães e gatos

Foi iniciada neste sábado (11) pela Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida (SMS) no Centro do Zoonoses, no setor Pontal Sul, a Campanha de Vacinação Antirrábica Canina e Felina de 2021. A ação se estenderá até o próximo dia 27 de novembro. Neste ano, devido às restrições impostas pela pandemia da Covid-19, a imunização será descentralizada para facilitar, com segurança e eficiência, o acesso das pessoas às vacinas para seus animais. Os endereços para aplicação da vacina serão divulgados na próxima semana.

Neste ano, a meta da superintendência de Vigilância em Saúde da SMS é vacinar cerca de 72 mil animais na cidade que possuem mais de três meses de idade, incluindo fêmeas prenhas ou que acabaram de ter filhotes e estejam amamentando.

“Haverão outros pontos de vacinação descentralizados durante a semana e aos finais de semana. Vamos passar os locais no decorrer da campanha. Nosso objetivo é abranger toda a cidade para imunizar o maior número possível de animais de estimação, evitando a doença da raiva”, comentou a Superintendente em Vigilância em Saúde da SMS.

Além disso, o CZ também oferece vacinação em domicílio, via agendamento, para quem tem mais de cinco animais. A solicitação deve ser feita pelos números 3545-5921 e 3545-5922 de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h30 e das 13h às 17h30.

Proteção indispensável

O Secretário de Saúde Alessandro Magalhães explica que a raiva é uma doença infecciosa aguda que pode ser transmitida do animal para o homem através de mordidas, arranhões ou lambidas de animais contaminados. “Levar seu cachorro ou gato para vacinar é uma demonstração de responsabilidade social e de afeto e respeito pelos animais. Se contaminados, esses bichos podem apresentar sinais como agressividade, medo, depressão, ansiedade e demência, podendo falecer em até uma semana após a apresentação dos sintomas,” acrescenta o gestor.

O chefe do Centro de Zoonoses, o veterinário Thulio Durães, esclarece que a vacina só não é indicada para animais doentes, subnutridos, com alta carga parasitária e em condições de estresse: “Se necessário, avaliamos quando há risco na imunização e conversamos com os proprietários para orientá-los”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos