Aparecida comemora 101 anos com tradicional desfile cívico nesta quinta, 11

A Prefeitura de Aparecida realiza nesta quinta-feira, 11, às 8h, na Avenida Independência, no Setor Serra Dourada, o tradicional desfile cívico em comemoração ao aniversário da cidade, que completa 101 anos de fundação. O evento contará com a presença do governador Ronaldo Caiado; do vice-governador, Daniel Vilela; do ex-prefeito Gustavo Mendanha e outras autoridades dos três poderes.

Arquibancadas foram montadas em frente ao Aparecida Shopping para o público acompanhar o desfile de agentes da Guarda Civil Municipal, de militares da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Exército Brasileiro, além de bandas marciais, escolas e outros grupos. A expectativa é que cerca de 30 mil pessoas prestigiem a programação.

Antes do desfile, o aniversário de Aparecida será comemorado com um bolo de 101 metros de extensão, que é tradicionalmente servido à população. O bolo será partido simbolicamente pelo prefeito Vilmar Mariano.

“Será uma grande festa, à altura do que merece o povo da nossa cidade. Aparecida está de parabéns pela cidade que se tornou nos últimos anos, oferecendo muitas oportunidades para quem mora e trabalha aqui”, diz Vilmar.

A programação será realizada nesta ordem:

8h – Corte do bolo de aniversário;
logo após – coletiva de imprensa;
na sequência – o desfile cívico.

Breve história de Aparecida

A história de Aparecida começou em 11 de maio de 1922. Naquela data, famílias de precursores da cidade rezaram uma missa campal onde foi construída, depois, a capela da padroeira do arraial – atualmente Paróquia e Santuário Nossa Senhora Aparecida.

Entre os vários colaboradores neste momento inicial estão Aristide Frutuoso, Antônio Lourenço Ribeiro, Antônio Alves Fortes, Antônio Bertoldo Ribeiro, Elias Gonçalves Primo, Manuel Cabral da Silva, Joaquim Marques da Silva, Benedito Batista de Toledo e outros.

Em 26 de dezembro de 1958, foi criado o Distrito de Goialândia, reconhecendo esta então pequena comunidade através da Lei n° 1.406. E em 14 de novembro de 1963, através do projeto de Lei nº 784/63, a Assembleia Legislativa de Goiás sancionou a Lei nº 4.927, criando, assim, o município de Aparecida de Goiânia.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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