Aparecida de Goiânia: Aulas presenciais retornam em agosto

O prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, adiantou que o retorno presencial na Rede Municipal de Educação (RME) de Aparecida deve ser realizado no começo de agosto. A informação foi dada em live realizada pelo gestor na noite desta quarta-feira, 9, pelas redes sociais.

A retomada é devido ao avanço da vacinação contra a Covid-19 dos grupos prioritários do Plano Nacional de Imunização e também com a aplicação da vacina na população em geral por idade decrescente.

Mendanha informou que o retorno será feito de forma gradual priorizando o atendimento aos alunos que fazem parte do público alvo da Educação Especial e para aqueles que as famílias, por alguma razão, não possuam condições de acesso à internet banda larga. No primeiro momento as aulas deverão ser com a frequência alternada de até 30 por cento da capacidade das unidades educacionais.

O secretário municipal de Educação, professor Divino Gustavo disse que a decisão para estabelecer os grupos prioritários para o retorno é resultado de reuniões com os departamentos da Secretaria Municipal de Educação (SME). “Os alunos da Inclusão Escolar precisam ser assistidos mais de perto pelo professor, por conta das suas necessidades específicas, por isso essa prioridade no primeiro momento”.

O gestor também aponta que os estudantes que não possuem acesso direto à internet para acompanhamento terão prioridade no retorno presencial. “Durante a suspensão das aulas presenciais esses alunos vêm recebendo atividades impressas e a volta presencial será uma forma de promover momentos de interação com explicação de conteúdo e correção de atividades”, disse Divino Gustavo.

O secretário de Educação informou que desde o início do ano letivo de 2021 estão sendo realizadas reuniões e estudos para preparação das unidades da rede municipal, que conta com 15 unidades educacionais, entre escolas, CMEIs e Conveniadas, para a volta das aulas presenciais. Os estudos objetivam promover um retorno seguro para os profissionais e alunos. “Entre os protocolos estão o cumprimento de todas as regras estabelecidas pelo COE, nos quais estão inclusos o distanciamento de carteiras, a disponibilização de álcool em gel e EPis, entre outras normas”, afirmou o secretário.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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