Aparecida de Goiânia autoriza retomada de visitas no Complexo Prisional e em unidades de saúde

A Prefeitura de Aparecida de Goiânia publicou, na última terça-feira, 20, no Diário Oficial Eletrônico do Município, a autorização para a retomada de visitas nos estabelecimentos de saúde e no Complexo Prisional de Aparecida. De acordo com o Comitê de Prevenção e Enfrentamento ao novo coronavírus, as visitas poderão ser realizadas desde que sejam cumpridas as regras estabelecidas na portaria para prevenir a disseminação do vírus.

A partir de agora, no Complexo Prisional, é permitido a entrada de um visitante por preso. Entretanto, o visitante não pode fazer parte do grupo de risco ou apresentar sintomas gripais e/ou febre no momento da visita. Além disso, só será permitida a entrada de pessoas com idade entre 18 e 59 anos. Já os presos que apresentarem sintomas suspeitos de covid-19 não estão autorizados a receber visitas.

Outra regra estabelecida é a de que as visitas sociais serão permitidas uma única vez a cada 30 dias para cada detido. O tempo de visitação será de, no máximo, uma hora e cada visitante, preso ou servidor do complexo deverá utilizar máscara facial. As visitas íntimas continuam proibidas. O descumprimento das normas acarreta interrupção imediata da visita e suspensão do direito de visitar pelo prazo de 30 dias.

Já em relação às visitas nas unidades de saúde, também será permitida a entrada de apenas um visitante, desde que o paciente e o visitante não estejam com sintomas ou diagnóstico de covid-19. Entre as unidades que poderão receber visitantes estão as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Centro de Atendimento integral a saúde (CAIS), hospitais públicos e privados, Maternidade Marlene Teixeira, comunidades terapêuticas e instituições de média e longa permanência para idosos, crianças e adolescentes.

Nesses casos, o visitante deve evitar contato direto com o paciente e não visitar outros pacientes além do seu familiar. A instituição também deve orientar o visitante sobre a higiene das mãos, para que evite tocar superfícies próximas ao paciente. Se necessário, a instituição deve fornecer luvas, avental e máscara. A duração máxima da visita será de uma hora, no horário estabelecido pela unidade de saúde.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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