Aparecida de Goiânia avança no serviço de saneamento básico

Aparecida de Goiânia avança no serviço de saneamento básico

Aparecida de Goiânia evoluiu no serviço de saneamento básico nos últimos anos. O município deixou a 77ª colocação, em 2017, para ocupar a 52ª, em 2022. Segundo levantamento, Aparecida está entre as maiores cidades brasileiras que deixaram as piores posições do ranking de saneamento na última década. Entre 0 a 10, Aparecida está com nota 7,22.

Os dados são da 15ª edição do Ranking do Saneamento, divulgado pelo Instituto Trata Brasil e GO Associados nesta segunda-feira, 20, e considera os 100 maiores municípios do país, tendo em vista a estimativa populacional de 2020 do IBGE.

Com significativas melhoras, Aparecida tem 79,19% das residências com água potável e 58,69% do esgoto tratado, alcançando notas 8,0 e 6,5, respectivamente. Em 2008, apenas 18% da população era beneficiada. O ranking revela também que Aparecida é um dos 20 municípios que mais investiram, em termo de suas arrecadações, em saneamento básico.

O estudo comprova que a Prefeitura de Aparecida acertou quando, meados da última década, autorizou a Saneago subdelegar a exploração do serviço de saneamento de esgoto para BRK Ambiental e manter com a estatal goiana somente o serviço de água.

Mais Investimentos

No último 14 março, o prefeito de Aparecida de Goiânia, Vilmar Mariano, assinou anuência do município ao contrato da Caixa Econômica Federal e BRK Ambiental, no valor de de R$ 528 milhões, para financiamento das obras de esgotamento sanitário em 120 bairros. O recurso é oriundo do Programa Saneamento para Todos por meio do Ministério das Cidades. O valor representa a segunda etapa do projeto de universalização do serviço.

“Nosso objetivo é que todos os bairros habitados da cidade tenham cobertura do saneamento básico. É um benefício importante que contribui significativamente para a qualidade de vida das pessoas”, afirma Vilmar Mariano.

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PF indiciou Bolsonaro e militares por plano de golpe e assassinato de autoridades

A Polícia Federal (PF) indiciou, nesta quinta-feira, 21, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em um inquérito que apura uma tentativa de golpe de Estado no Brasil, após as eleições presidenciais de 2022, nas quais Bolsonaro foi derrotado. Além do ex-presidente, a PF concluiu que mais 36 pessoas estão envolvidas, entre elas ex-ministros do governo, como Anderson Torres (Justiça), Augusto Heleno (GSI), e Braga Netto (Defesa), além de outros militares e aliados do ex-presidente.

O relatório final foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) e aponta que os indiciados foram responsáveis por tramas golpistas, ações relacionadas aos atos de 8 de janeiro, e até um plano para assassinar o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSD), e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, também foi indiciado e prestou depoimento ao STF nesta quinta-feira, 21, sendo considerado um dos últimos testemunhos a serem ouvidos no caso.

Entre os crimes atribuídos aos indiciados estão: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

Plano de assassinato

Além das investigações sobre os atos golpistas, a PF realizou uma operação, na terça-feira (19), contra uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos de Lula, Alckmin e Moraes. A organização, composta principalmente por militares das Forças Especiais, visava a realização de um golpe para impedir a posse do governo eleito em 2022.

A investigação revelou que o plano de assassinato foi preparado para o dia 15 de dezembro de 2022, e que Moraes estava sendo monitorado de forma contínua. A organização também tinha a intenção de criar um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise” para gerenciar as consequências de suas ações.

A PF concluiu que Bolsonaro tinha pleno conhecimento do plano, o que agrava ainda mais a situação do ex-presidente.

O 8 de Janeiro e as consequências

Em 8 de janeiro de 2023, seguidores de Bolsonaro invadiram e depredaram os prédios dos Três Poderes em Brasília, em protesto contra o resultado das eleições de 2022. O governo federal decretou intervenção na segurança do Distrito Federal e mais de 1.800 pessoas foram presas nos dias seguintes.

As investigações sobre os atos de 8 de janeiro identificaram financiadores e grupos organizados que planejaram os ataques. Bolsonaro passou a ser investigado após surgirem evidências de que ele havia incentivado discursos golpistas, levando o STF a aceitar denúncias contra centenas de envolvidos. Vários réus já foram condenados por crimes como associação criminosa, dano ao patrimônio público e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

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