Aparecida de Goiânia inicia monitoramento com câmeras de reconhecimento facial

A prefeitura de Aparecida de Goiânia iniciou, nesta quinta-feira, 13, o monitoramento de ruas e avenidas com 650 câmeras inteligentes, que identificam placas de veículos furtados ou roubados. Os dispositivos conseguem até mesmo fazer reconhecimento facial e, dessa forma, encontrar foragidos da Justiça.

O monitoramento faz parte do Centro de Inteligência Tecnológica (CIT) de Aparecida de Goiânia. De acordo com o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação de Aparecida, Cleomar Rocha, as câmeras foram instaladas em pontos estratégicos da cidade e divididas por áreas que possuem maior demanda de vigilância. Das 650 câmeras, 89 farão a captura de imagens em tempo real da região de escolas. Elas conseguem, inclusive, filmar parte da área interna das unidades de ensino.

Segundo o secretário, o objetivo é diminuir o índice de criminalidade e preservar o patrimônio público. “Esperamos que a redução da criminalidade ultrapasse 70% a partir desse novo monitoramento. Nossa intenção é trazer mais segurança para a população que também frequenta parques e praças”, afirmou Cleomar.

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A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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