Aparecida de Goiânia: Irmãs de jovem morto por agulha de narguilé prestam depoimento à polícia

As irmãs de Adailton Gomes de Abreu, morto no dia 18 de setembro de 2020 após ser ferido com uma agulha de narguilé, prestaram depoimento à polícia, nesta quinta-feira (22), em Aparecida de Goiânia. Segundo o delegado responsável pelo caso, o depoimento não alterou a conclusão do inquérito, que indica a namorada da vítima pela morte.

Adailton morreu na casa da namorada, no Residencial Village Garavelo, em Aparecida de Goiânia, após uma discussão do casal por um pastel de feira. De acordo com a polícia, inicialmente, havia a suspeita de que o jovem teria sofrido um infarto. Porém, a aquipe notou que a perfuração com a agulha, que atingiu Adailton no coração. “A lesão foi única, certeira e fatal. Ele agonizou por pouco tempo e depois já veio a óbito”, disse o investigador.

Em novembro do ano passado, Nicole Maria, que tinha 19 anos, foi indiciada pela Polícia Civil por homicídio doloso privilegiado, mas estava respondendo em liberdade por se apresentar após o crime e colaborar com as investigações. Segundo o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO), eles aguardam a devolução do processo, por parte do delegado, para dar andamento no caso.

 

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STF homologa plano para melhorar condições de presídios

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu homologar o Plano Pena Justa, elaborado pelo governo federal e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para enfrentar os problemas encontrados nos presídios do país. A questão foi decidida em sessão virtual do plenário, que foi encerrada no último dia 19.

O plano foi protocolado em setembro deste ano no âmbito da ação na qual o Supremo determinou a elaboração de um plano nacional de enfrentamento aos problemas dos presídios brasileiros, como superlotação de detentos e disputas entre facções.

A determinação ocorreu em outubro de 2023, quando o STF estabeleceu o estado de coisas inconstitucional nas prisões do Brasil.

Com a decisão, a União e os estados foram obrigados a elaborar um plano para enfrentar os problemas do sistema penitenciário.

O Plano Pena Justa é composto por quatro eixos que tratam do controle de entrada e das vagas no sistema prisional; qualidade dos serviços prestados e da estrutura, reintegração social e política para não repetição do estado de inconstitucionalidade apontado pelo STF.

O plano também apresenta indicadores e metas para os anos de 2025, 2026 e 2027.

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