Aparecida de Goiânia: Polícia Civil conclui investigação de homicídio ocorrido ano passado

A Polícia Civil concluiu as investigações sobre um homicídio ocorrido em setembro do ano passado, no Residencial Caraíbas em Aparecida de Goiânia. Jeremias Alves de Menezes, conhecido como “Paraguaio”, foi preso acusado de matar Vandeval Alves Parente, conhecido como Jhonny.

Foi concluído que o crime foi praticado por Jeremias com ajuda de uma cunhada de Jhonny e mais um amigo, Israel Honorato Azevedo, que emprestou a arma do crime e conduziu a motocicleta durante a execução do crime. Israel e Jeremais apontaram a cunhada da vítima, Kelma Ferreira da Silva, como mandante do crime. A motivação seria dívidas e brigas familiares entre a Jhonny e a mulher.

A investigação também descobriu que Jeremias se passava por policial civil, lotado no Grupo de Homicídios de Aparecida de Goiânia. Ele inclusive ostentava armas e atendia o seu telefone dizendo: “Delegacia de Homicídios, em que posso ajudar?”.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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