Aparecida de Goiânia realiza novo mutirão de vacinação contra Covid-19

Média móvel Covid-19

Nesta sexta e sábado (24 e 25), a Prefeitura de Aparecida realizará um novo Mutirão de Vacinação contra a Covid-19. Nesta edição, são oferecidas 2.000 vagas para agendamento da aplicação da primeira dose pelo aplicativo Saúde Aparecida. As vagas serão liberadas ainda hoje (23), após as 17 horas. O acesso à ferramenta pode ser feito pelo site da Prefeitura.

A vacinação está disponível para moradores com mais de 15 anos. Adolescentes de 12 a 17 anos com alguma deficiência permanente ou comorbidade também podem ser vacinados, bem como as que estejam grávidas ou no puerpério. Nesses casos é necessário comprovar a situação. Além disso, para receber o imunizante, menores precisam estar acompanhados de um responsável.

Segunda dose

A aplicação da segunda dose de todos os imunizantes também continua durante o Mutirão, em seis postos. Na sexta, os drives do Aparecida Shopping e do Centro de Especialidades funcionam das 8 às 18 horas. No sábado, das 8 às 17 horas. A Central de Imunização oferece a aplicação do reforço das 8 às 18 horas.

Além disso, nesses dois dias, a população também encontra a segunda dose da vacina nas UBS’s dos bairros Cardoso, Jardim Olímpico e Jardim Florença, das 8 às 16 horas.

Para receber a segunda aplicação do imunizante em qualquer um desses locais não é necessário agendar, basta respeitar a data prevista no cartão de Vacinação e no dia programado apresentá-lo, juntamente com documento de identidade e CPF ou Cartão SUS.

Dose de reforço dos 70+ e imunossuprimidos

A aplicação da dose de reforço para a população acima de 70 anos também segue em todos nesses seis postos, onde já aplicam a segunda dose: drive-thru do Aparecida Shopping e do Centro de Especialidades, UBS’s dos bairros Cardoso, Jardim Olímpico e Jardim Florença e Central de Imunização.

Para esse grupo receber a terceira dose do imunizante é necessário respeitar o intervalo de seis meses após a última dose do esquema vacinal (segunda dose ou dose única), independentemente da vacina aplicada.

As pessoas com alto grau de imunossupressão também devem receber a terceira dose nos seis postos citados acima. Nesses casos, o intervalo para a dose de reforço deverá ser de 28 dias após a última dose do esquema básico, também independentemente da vacina aplicada.

Informações: Prefeitura de Goiânia

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Câncer de pele: Como identificar manchas perigosas e prevenir o risco

A gerente de enfermagem Renata vivenciou uma experiência que transformou sua perspectiva sobre cuidados com a saúde. Após ter sido orientada a realizar acompanhamento médico anual devido a uma lesão pré-cancerígena, ela negligenciou a recomendação. Anos depois, uma consulta devido a uma mancha no rosto a fez descobrir um melanoma em estágio inicial, um dos tipos mais agressivos de câncer de pele. A detecção precoce e remoção rápida garantiram um desfecho positivo.

O caso de Renata ressalta a importância do diagnóstico precoce no câncer de pele, a forma de tumor mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). O melanoma, em particular, é o tipo mais raro e agressivo, e o diagnóstico rápido pode ser decisivo para a cura. Marina Sahade, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, destaca os principais sinais de alerta, como mudanças na cor, tamanho e textura de pintas ou manchas, além do aparecimento de sangramento ou coceira.

Como identificar manchas suspeitas? A dermatologista Luísa Juliatto, do Alta Diagnósticos, orienta que é preciso ficar atento a pintas novas, em crescimento, com cores variadas ou formas irregulares. Também é importante observar pintas antigas que apresentem alterações. Feridas que não cicatrizam, sangramento, dor ou crescimento rápido de uma lesão também são sinais que demandam atenção médica. Para confirmar se a mancha é cancerígena, exames como dermatoscopia e ultrassom dermatológico podem ser necessários. Quando há suspeita, a biópsia de pele é essencial para o diagnóstico final.

Juliatto recomenda consultas dermatológicas anuais, especialmente se não houver histórico de câncer na família. Caso contrário, é importante um acompanhamento mais próximo com o especialista.

Quais manchas não são perigosas? Nem todas as manchas na pele são preocupantes. Manchas solares, sardas (efélides), ceratoses seborreicas e melasma geralmente não são sinais de câncer. Além disso, os nevos comuns, conhecidos como pintas benignas, também não são motivo de alarme.

Fatores de risco e prevenção A exposição solar excessiva e repetitiva, especialmente durante a infância e adolescência, é o principal fator de risco para o câncer de pele. Pessoas com pele clara, olhos e cabelos claros, ou com histórico familiar de câncer de pele, têm maior predisposição à doença. No entanto, é importante ressaltar que até pessoas negras podem ser afetadas.

No caso de Renata, a pele clara e o histórico familiar de câncer de pele de seu pai contribuíram para o desenvolvimento do melanoma. Após o diagnóstico, ela passou a adotar medidas rigorosas para proteger sua pele, como o uso diário de bloqueador solar e roupas especiais de proteção UV, além de evitar a exposição ao sol nos horários de pico.

Para prevenir o câncer de pele, a dermatologista recomenda:

  • Aplicar protetor solar com FPS mínimo de 30 a cada duas horas;
  • Evitar exposição solar entre 10h e 15h;
  • Utilizar barreiras físicas, como roupas com tratamento UV, boné, óculos de sol e guarda-sol.

Essas precauções são essenciais para reduzir o risco de câncer de pele e garantir uma rotina de cuidados adequados com a saúde da pele.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp