Aparecida de Goiânia: Retirada de árvores prepara início de obra que resolverá gargalo da Avenida São Paulo

A Prefeitura de Aparecida inicia na manhã desta segunda-feira, dia 8, a retirada de árvores que compõem as calçadas da Avenida São Paulo, marcando o início da preparação para as obras de construção da trincheira (viaduto) que interligará a Avenida Rudá e a Rua Tapajós, na Vila Brasília. O projeto – aprovado em 2014 e que conta com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Ministério das Cidades – tem o intuito de resolver um dos principais gargalos do trânsito da Região Metropolitana, liberando o tráfego da Avenida São Paulo, uma das principais avenidas da Grande Goiânia naquele trecho.

O secretário de Infraestrutura, Mário Vilela, explica que o projeto é bastante ousado, tanto sob o ponto de vista da engenharia e da mobilidade quanto sob o ponto de vista urbanístico e econômico da cidade. “Será um projeto que irá modificar estruturalmente toda a dinâmica não apenas da região como muito provavelmente do município um todo e marca os rumos da Aparecida que queremos para as próximas décadas. A Avenida São Paulo será rebaixada e passará por baixo desta interligação entre as duas vias que cruzam com ela, eliminando o semáforos. Desta forma, será solucionado um antigo problema de estrangulamento do trânsito da região, garantindo o direito de ir e vir das pessoas e o máximo de segurança tanto para motoristas quanto para pedestres” – pontua.

Nesta fase de preparação para as obras, as equipes da Secretaria de Desenvolvimento Urbano realizarão a retirada de 12 árvores da Avenida São Paulo, localizadas ao lado dos condomínios de apartamentos na região. A remoção dessas árvores permitirá que a Celg realize o recuo dos postes, obra essencial para a parte do projeto que prevê o alargamento da avenida e a implantação das vias de acesso. Essas vias de acesso permitirão a dispensa de semáforos para aos motoristas da Avenida São Paulo no trecho. Outras 80 árvores plantadas no canteiro central da via logo após o cruzamento com a Rudá no sentido BR-153 também serão retiradas.

O secretário da Fazenda, André Rosa, explica que o projeto terá um custo total de R$ 13.151.884,58, oriundos do Tesouro Nacional. “O início da obra está marcado para abril deste ano e o prazo de conclusão está estimado para seis meses” – explica. Segundo o superintendente de Obras do município, Roberto Lemos, engenheiro responsável por fiscalizar a obra, o projeto prevê não apenas a construção da trincheira para livre acesso pela via onde hoje existe o cruzamento, mas também a implantação de um moderno sistema de drenagem e captação de águas pluviais, além de sistema de paisagismo da via.

Cronograma

Após a remoção das árvores pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano nesta segunda-feira, dia 8, e o recuo dos postes pela Celg, cujo início está marcado para o dia 13 de janeiro, logo em seguida será finalizada a parte da obra que cabe às operadoras telefônicas e que já foi iniciada. Desta forma todo o cabeamento ótico subterrâneo que passa no local será adaptado e sofrerá desvio parcial, assegurando fácil acesso aos pontos de manutenção pelos técnicos das empresas. Em fevereiro a Saneago iniciará a realocação de uma rede de galeria de água que passa no local. Nesta parte da obra será realizado um desvio pela SMTA que deverá se estender durante todo o período de obras.

Em março, a Saneago fará a modificação de uma rede O calçamento existente nos dois lados da Avenida São Paulo, nas proximidades dos Correios terá sua largura diminuída. Comerciantes e proprietários de lotes já foram notificados pela Secretaria de Regulação Urbana para a retirada imediata de totens e também o recuo de todas as interferências diretas existentes no passeio público daquele trecho. Desta forma será possível o alargamento da avenida no trecho, necessário não apenas para a construção da trincheira, mas também para a implantação das vias de acesso e também garantir o fluxo mínimo de veículos no decorrer da obra.

Finalizado o período de preparação, em abril as máquinas começam a trabalhar. A previsão de término é para outubro deste ano. A idéia é iniciar e concluir toda a obra durante período de estiagem para evitar o aumento dos transtornos que normalmente ocorrem no período chuvoso. No entanto, para que isso aconteça é essencial que o prazo dos parceiros que participarão desta fase de preparação seja rigorosamente cumprido.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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