Aparecida de Goiânia vacina pessoas com comorbidades acima dos 40 anos

A partir de hoje (13) pessoas com comorbidades ou com deficiência permanente inscritas no Programa de Benefício de Prestação Continuada (BPC), acima de 40 anos, começam a ser imunizadas em Aparecida de Goiânia. estantes e puérperas com comorbidades também serão vacinadas com uma especificidade: apenas mediante agendamento pelo aplicativo “Saúde Aparecida”. A ferramenta está disponível no site: www.aparecida.go.gov.br.

Pessoas com deficiência e comorbidades acima de 40 anos poderão receber a vacina sem necessidade de agendamento prévio nos drive-thrus da Cidade Administrativa Luiz Alberto Maguito Vilela, no setor Solar Central Park, e do Centro de Especialidades, no Jardim Boa Esperança, de segunda à sexta, das 8 às 18 horas. Aos sábados, dependendo do estoque de doses, os drive-thrus funcionam das 8 às 17 horas.

Nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) dos bairros Andrade Reis, Bairro Cardoso, Jardim Olímpico, Jardim Florença e Veiga Jardim e na Central Municipal de Imunização (região Central), a vacinação ocorre mediante agendamento pelo aplicativo “Saúde Aparecida”. A ferramenta também é o único meio de acesso ao serviço para as grávidas e mulheres em puerpério com comorbidades.

Laudo médico

Para comprovar qualquer uma das comorbidades previstas nessa etapa e ter acesso à vacina, é indispensável a apresentação de laudo médico. A SMS criou um modelo padrão de formulário a ser utilizado no município para atestar as comorbidades (veja link abaixo). “Esse documento é para facilitar, no entanto, qualquer laudo médico simples também será aceito para validar a vacinação, desde que emitido há no máximo um ano e que conste o nome completo do paciente, comorbidade descrita e assinatura do médico, com o respectivo carimbo. Receitas não serão aceitas”.

A coordenadora informa que os formulários também estão disponíveis nas 40 Unidades Básicas de Saúde do município, podendo ser preenchido pelos médicos das unidades após consulta e avaliação dos pacientes. Ela explica ainda que para as pessoas com deficiência, são aceitos os cartões de cadastro ou carteira de identificação da comorbidade. Para quem não tem esses documentos, é preciso apresentar o laudo comprobatório.

Comorbidades contempladas

Seguindo o Plano Nacional de Imunizações (PNI), a vacinação das pessoas com comorbidades contempla: diabetes mellitus; pneumopatias crônicas graves; Hipertensão Arterial Resistente (HAR); Hipertensão arterial estágio 3; Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade; Insuficiência cardíaca (IC); Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar; Cardiopatia hipertensiva; Síndromes coronarianas; Valvopatias; Miocardiopatias e Pericardiopatias; Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas; Arritmias cardíacas; Cardiopatias congênita no adulto; Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados; Doença cerebrovascular; Doença renal crônica; Imunossuprimidos; Anemia falciforme; Obesidade mórbida; Síndrome de down; e Cirrose hepática. A Campanha contempla ainda pessoas com doenças raras que impliquem em maior risco para o desfecho da Covid-19.

Na atual fase da Campanha, serão vacinadas:

– Pessoas com comorbidades acima de 40 anos;
– Pessoas com deficiência permanente cadastradas no Programa de Benefício de Prestação Continuada (BPC) com mais de 40 anos de idade;
– Gestantes e puérperas com comorbidades.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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