Aparecida disponibiliza lista de espera para adolescentes interessados na “xepa” da vacina

Aparecida de Goiânia disponibiliza a lista de espera para adolescentes de 16 anos interessados na “xepa” das vacinas contra Covid-19.

Os jovens dessa faixa etária podem procurar as UBS´s Andrade Reis, Anhambi, Jardim Olímpico, Bairro Cardoso, Jardim Florença e Veiga Jardim ou a Central Municipal de Imunização para deixar seu nome na lista. Ao final do dia, se for possível, os profissionais de saúde entrarão em contato. A estratégia deve permanecer até o final da imunização dos adolescentes.

O objetivo de otimizar a aplicação da vacina contra a Covid-19 nos adolescentes é evitar desperdícios. Atualmente, o município está aplicando a primeira dose em pessoas com mais de 17 anos.

Nesta quinta-feira (16) todos os postos fixos de Aparecida funcionam normalmente. Qualquer morador com mais de 17 anos, acompanhado de um responsável, pode procurar, sem necessidade de agendamento, o drive-thru da Cidade Administrativa, das 8 às 18 horas.

Quem preferir receber a vacinação em uma nas UBS, precisa agendar pelo aplicativo “Saúde Aparecida” ou pelo site (aparecida.go.gov.br).Adolescentes de 12 a 17 anos que tem comorbidades também já podem se vacinar.

A aplicação da dose reforço (terceira dose) para a população em geral, acima de 70 anos, e pessoas imunossuprimidas segue em todos os nove postos que já aplicam a segunda dose: incluindo o drive-thru do Aparecida Shopping.

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Câncer de pele: Como identificar manchas perigosas e prevenir o risco

A gerente de enfermagem Renata vivenciou uma experiência que transformou sua perspectiva sobre cuidados com a saúde. Após ter sido orientada a realizar acompanhamento médico anual devido a uma lesão pré-cancerígena, ela negligenciou a recomendação. Anos depois, uma consulta devido a uma mancha no rosto a fez descobrir um melanoma em estágio inicial, um dos tipos mais agressivos de câncer de pele. A detecção precoce e remoção rápida garantiram um desfecho positivo.

O caso de Renata ressalta a importância do diagnóstico precoce no câncer de pele, a forma de tumor mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). O melanoma, em particular, é o tipo mais raro e agressivo, e o diagnóstico rápido pode ser decisivo para a cura. Marina Sahade, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, destaca os principais sinais de alerta, como mudanças na cor, tamanho e textura de pintas ou manchas, além do aparecimento de sangramento ou coceira.

Como identificar manchas suspeitas? A dermatologista Luísa Juliatto, do Alta Diagnósticos, orienta que é preciso ficar atento a pintas novas, em crescimento, com cores variadas ou formas irregulares. Também é importante observar pintas antigas que apresentem alterações. Feridas que não cicatrizam, sangramento, dor ou crescimento rápido de uma lesão também são sinais que demandam atenção médica. Para confirmar se a mancha é cancerígena, exames como dermatoscopia e ultrassom dermatológico podem ser necessários. Quando há suspeita, a biópsia de pele é essencial para o diagnóstico final.

Juliatto recomenda consultas dermatológicas anuais, especialmente se não houver histórico de câncer na família. Caso contrário, é importante um acompanhamento mais próximo com o especialista.

Quais manchas não são perigosas? Nem todas as manchas na pele são preocupantes. Manchas solares, sardas (efélides), ceratoses seborreicas e melasma geralmente não são sinais de câncer. Além disso, os nevos comuns, conhecidos como pintas benignas, também não são motivo de alarme.

Fatores de risco e prevenção A exposição solar excessiva e repetitiva, especialmente durante a infância e adolescência, é o principal fator de risco para o câncer de pele. Pessoas com pele clara, olhos e cabelos claros, ou com histórico familiar de câncer de pele, têm maior predisposição à doença. No entanto, é importante ressaltar que até pessoas negras podem ser afetadas.

No caso de Renata, a pele clara e o histórico familiar de câncer de pele de seu pai contribuíram para o desenvolvimento do melanoma. Após o diagnóstico, ela passou a adotar medidas rigorosas para proteger sua pele, como o uso diário de bloqueador solar e roupas especiais de proteção UV, além de evitar a exposição ao sol nos horários de pico.

Para prevenir o câncer de pele, a dermatologista recomenda:

  • Aplicar protetor solar com FPS mínimo de 30 a cada duas horas;
  • Evitar exposição solar entre 10h e 15h;
  • Utilizar barreiras físicas, como roupas com tratamento UV, boné, óculos de sol e guarda-sol.

Essas precauções são essenciais para reduzir o risco de câncer de pele e garantir uma rotina de cuidados adequados com a saúde da pele.

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