Aparecida: Estudantes se preparam para o Enem 2019

Aparecida: Estudantes se preparam para o Enem 2019

Alunos da rede pública de Aparecida de Goiânia participaram de uma aula temática preparatória para o Exame Nacional do Ensino Médio. A aula faz parte do projeto Juventude Enem promovido pela Secretaria Executiva de Juventude de Aparecida de Goiânia, e foi realizada neste sábado (21) no CEU das Artes Orlando Alves Carneiro no setor Cidade Vera Cruz.

Segundo o secretário executivo de Juventude, Hanleryo Arantes, as aulas são ministradas por professores renomados em Goiás. “Essa é uma aula com várias disciplinas juntas e hoje os temas são a chegada do homem à lua que completa 50 anos neste sábado, a Guerra Fria e Tecnologia Associadas. Nesse contexto a gente aborda física e geografia”, comentou ele.

Hanleryo explica que o Enem tem cobrado dos alunos várias disciplinas em uma questão. “Estamos estimulando os estudantes a interpretar questões interdisciplinares”, declara. Além do modelo de aula temáticas, também serão realizados no projeto Juventude Enem aulões mensais, simulados, aulas específicas, teleaulas e podcasts de até cinco minutos.

“Nosso objetivo é preparar os estudantes de Aparecida, que não têm condições de pagar por um cursinho particular, para a realização das provas Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Desta forma, com as aulas gratuitas, eles se sentirão mais aptos para disputar uma vaga em universidade”, sublinhou o secretário de Juventude.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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