Aparecida: Homem é preso suspeito de estuprar sogra deficiente de 90 anos

Um homem de 56 anos nesta quinta-feira (19), suspeito de estuprar a sogra de 90 anos que é cadeirante e deficiente visual, em Aparecida de Goiânia. O crime foi flagrado pela filha da idosa, que gravou o esposo e o denunciou.

“É uma idosa cadeirante, não tem lucidez por causa da idade. Tanto que ela nem foi ouvida porque ela não tinha condições de prestar declaração, ela não consegue se expressar”, disse o delegado Altair Gonçalves ao G1.

O caso aconteceu na noite da última quarta-feira (18). Segundo a corporação, o suspeito mora com a esposa e a sogra na mesma casa, onde o crime aconteceu. O relatório médico da vítima apontou “indícios de tentativa ou conjunção carnal recente”.

Na ocorrência é constatado que a filha da idosa já havia presenciado outras situações de abuso com a mãe, mas que não tinha o denunciado por medo. Ela alega que o marido é ”muito agressivo”.

O suspeito foi preso em flagrante e teve a prisão preventiva decretada pela Justiça na tarde desta quinta-feira. A Polícia Civil também informou que um pedido de medidas protetivas à vítima foi solicitado à Justiça.

O homem, que já tem passagem por violência doméstica, deve responder pelo crime de estupro de vulnerável.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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