Aparecida: Mãe é presa após tentar entregar drogas dentro de pão para filho detento

Mãe de um detento da Casa de Prisão Provisória de Aparecida de Goiânia, foi presa suspeita de tentar entregar drogas ao filho durante a visita ao presídio. Agentes penitenciários encontraram 1.594 mil papéis escondidos dentro de fatias de pão que eram levadas ao filho.

De acordo com a Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP), o flagrante foi registrado na tarde desta sexta-feira (6). A mulher, de 55 anos, e o filho foram levados a uma delegacia de Aparecida para prestarem depoimento a Polícia Civil.

Segundo a corporação, inicialmente a suspeita era que o papel continha LSD. No entanto, após ser encaminhado ao Instituto de Criminalística, foi constatado que não havia presença do entorpecente. De acordo com a DGAP, a substância encontrada foi 4K, que não está listada como droga na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A DGAP diz que a vistoria de tudo o que é levado para os detentos dentro do presídio é padrão. Objetivo é ”“coibir a entrada de materiais ilícitos nas unidades prisionais e manter a ordem e a disciplina nos presídios”.

Também de acordo com órgão, um procedimento para investigar a tentativa da mulher de entrar com drogas no presídio foi instaurado na 1ª Coordenação Regional Prisional (CRP)

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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