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Aparecida: PT, PDR e Podemos são as principais opções para filiação de Vilmar Mariano

Última atualização 21/03/2024 | 09:18

A exatos 15 dias do fim do prazo para que pretensos candidatos nas eleições de 2024 estejam filiados a um partido, o prefeito de Aparecida, Vilmar Mariano, avalia assinar a ficha de ingresso no PT, PDR ou Podemos.

Com a intenção de concorrer a um novo mandato, Vilmar deve mesmo deixar o MDB. Seu antecessor, Gustavo Mendanha, que viria a ser seu principal cabo eleitoral, não o apoia. Além disso, o nome do ex-deputado federal Leandro Vilela, sobrinho de Maguito Vilela – que administrou a cidade por dois mandatos com altos índices de aprovação – vem se consolidando como pré-candidato emedebista naquela cidade.

Pelo que foi apurado pela Poder, nos próximos dias o PT deve convidar Vilmar Mariano, de maneira formal, a filiar-se na legenda. O prefeito de Aparecida tem mantido boas conversas com o deputado federal Rubens Otoni e, vale lembrar, há petistas ocupando cargos na gestão aparecidense. No PT, Vilmar tentaria vincular sua imagem à do presidente Lula e contrapor sua candidatura à do deputado federal Professor Alcides (PL), ligado ao bolsonarismo e líder nas pesquisas de intenção de votos.

O problema: o Partido dos Trabalhadores tem como prioridade as campanhas em Goiânia (com Adriana Accorsi) e em Anápolis (com Antônio Gomide), segundo o próprio Otoni informou à coluna. Logo, há dúvidas se o PT – que sequer ocupa cadeira na Câmara de Aparecida – e sua militância se empenharão de fato no projeto de Vilmar (inclusive com respaldo financeiro).

Já a eventual ida para o PRD tem a ver com a ligação do prefeito com o marqueteiro Jorcelino Braga, que preside a legenda em Goiânia. Ele atua como consultor de Vilmar e sua agência de publicidade também presta serviços à prefeitura.

Quanto ao Podemos, o prefeito animou-se nos últimos dias com o apoio do deputado federal Glaustin da Fokus. A legenda é ligada ao segmento evangélico, em especial à Igreja Assembleia de Deus. Mas nas últimas horas, interlocutores do governo estadual teriam entrado em cena junto à cúpula do Podemos e colocado um freio nas articulações pró-Vilmar Mariano.