Aparecida publica novas regras para realização de eventos

Aparecida publica novas regras para realização de eventos

O Diário Oficial Eletrônico da Prefeitura de Aparecida publicou a Portaria Nº 077/2020, que atualiza regras específicas para a realização de eventos. Conforme o Comitê de Prevenção e Enfrentamento ao novo Coronavírus, as medidas objetivam prevenir a disseminação da doença.

Pública no último dia 15, a portaria proíbe a realização de caminhadas, a distribuição de material gráfico, como santinhos, bandeiras, banners e similares em locais abertos e/ou de grande fluxo de pessoas. A portaria determina ainda o cumprimento do distanciamento social mínimo e que não haja contato físico.

As reuniões estão liberadas na modalidade drive in desde que os participantes permaneçam dentro de seus veículos durante todo evento, realizando as ações preventivas como uso de máscara e higienização das mãos com álcool gel. Nas carreatas é permitido quatro pessoas por veículo.

“Estamos readequando portaria outrora publicada com regras específicas para eventos. Candidatos, militantes e eleitores devem cumprir essas determinações. Assim, teremos uma campanha segura para todos os envolvidos”, informa o presidente do Comitê de Enfrentamento ao novo Coronavírus e secretário de Saúde, Alessandro Magalhães. 

Ainda em relação as carreatas, a portaria determina que na cabine dos trios-elétricos ficam permitidos apenas o condutor do veículo. Na carroceria, até quatro pessoas, evitando a aglomeração no espaço reduzido.

Publicada também no dia 15 de outubro, a Portaria 078/2020 autoriza a retomada de atividades de recreação e lazer como jogos eletrônicos e boliches desde que seja realizado o cumprimento de todas as normas sanitárias vigentes e os estabelecimentos obedeçam a regra de capacidade de apenas 30%. É proibida a presença de menores de 12 anos.

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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