Aparecida tem saldo positivo de 32% na criação de emprego

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria Nacional do Trabalho, informou que Aparecida de Goiânia teve um saldo positivo de 32% na criação de emprego, mesmo com a pandemia. 

Totalizando os números de janeiro a setembro de 2020, a cidade teve 4.535 admissões contra 3.253 demissões, que corresponde a 1282 pessoa empregadas a mais. O estudo da Caged considera apenas os trabalhos formais, de carteira assinada.

O índice informa que o município fechou o terceiro trimestre de 2020 com 100.863 trabalhadores com carteira assinada. A pesquisa acrescenta que, o saldo percentual de Aparecida foi maior proporcionalmente do que o de Goiás (20%) e do Brasil (26%), considerando o mesmo período de janeiro a setembro.

Conforme o prefeito Gustavo Mendanha, os fatores que contribuíram para a maior geração de emprego foram  “mão-de-obra qualificada, boa infraestrutura e localização geográfica privilegiada”, Mendanha acrescenta que isso é o que  atrai as empresas para o município, provendo renda e desenvolvimento econômico e social.

Segundo o secretário Municipal do Trabalho, Emprego e Renda, Jeferson Ferreira, as medidas de segurança contra a Covid-19, adotadas pelo município, foram importantes para o número positivo em Aparecida. “Isso gerou um impacto menor na cidade com relação a outros municípios”, completa.

Foto: Divulgação.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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