Aparecidense é derrotada pelo Manaus e acumula revés na Série C

Manaus 1x0 Aparecidense Série D 2022

Neste domingo (24), a Aparecidense sofreu uma nova derrota pelo Campeonato Brasileiro Série C. Única representante goiana no torneio, a equipe perdeu por 1×0 para o Manaus na Arena da Amazônia, pela 3ª rodada da competição. O resultado colocou o clube de Aparecida de Goiânia em 13º lugar, podendo cair mais uma posição até o fim do dia. Já o time do Norte do País saltou momentaneamente para a 3ª colocação.

O novo revés da Aparecidense

Para quem acompanhou a primeira exibição da Aparecidense nesta Série C, provavelmente achou que a equipe engrenaria uma sequência de sucesso. Na 1ª rodada, a Cidinha tratou de vencer o Ypiranga fora de casa, em sua primeira partida na história da competição. Em seguida, perdeu em casa para o Mirassol.

O compromisso perante o Manaus poderia provar que a derrota anterior não havia sido nada além de um tropeço ocasional pelo caminho. Em um duelo inédito, a Aparecidense não conseguiu superar os adversários em solo amazonense.

O único gol do embate apareceu aos 34 minutos do primeiro tempo. Após cobrança de escanteio e cabeceio no travessão, a bola pingou na área e o volante Felipe Baiano virou uma bicicleta para estufar as redes na Arena da Amazônia com um golaço.

O triunfante Manaus agora possui sete pontos na tabela de classificação da Série C. É a mesma quantidade do ABC e do líder Botafogo-SP, mas ambos levam vantagem no saldo de gols. Entretanto, o Gavião pode terminar a rodada em 4º lugar, caso o Mirassol derrote o Paysandu nesta segunda-feira (25), às 20h, no Municipal de Mirassol.

Já a Aparecidense caiu para a 13ª colocação, com três pontos. Porém, enquanto esta matéria estava sendo redigida, o Ypiranga batia o Vitória por 1×0, no Colosso da Lagoa. Se esse placar persistir até o fim, o Ypiranga deixará a Cidinha para trás, e os goianos ficarão apenas três posições acima da zona de rebaixamento.

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Descubra a Estratégia Defensiva dos Times de Fábio Carille no Vasco

Como jogam os times de Fábio Carille, novo treinador do Vasco

Contrato do treinador vale por um ano. Carille tem histórico de bons trabalhos na Série A e times sólidos na defesa

Fumaça branca na Colina! O Vasco da Gama anunciou a contratação de Fábio Carille [https://ge.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2024/12/19/vasco-assina-com-fabio-carille-contrato-de-um-ano.ghtml] como seu novo treinador para a temporada de 2025.

Após a recusa de Renato Gaúcho, Carille e Vasco chegaram a um acordo em poucas horas no anúncio feito no dia 19 de dezembro. A experiência no futebol brasileiro, com títulos de Série A e Série B, e a solidez defensiva de seus times foram fatores levados em conta na contratação.

Aos 51 anos de idade, Carille treinará sua quarta equipe no futebol brasileiro. Ele teve um começo meteórico como treinador principal, com um título Paulista e Brasileiro pelo Corinthians, em 2017. No Santos foi decisivo ao tirar o time da zona de rebaixamento em 2021. Foi vice-campeão Paulista e campeão da Série B neste ano.

Carille não “larga” de seu esquema favorito, o 4-2-3-1. Foi assim que montou o Corinthians em 2017 e 2019 e o Santos no ano passado, com uma linha de meias composta por Guilherme na direita, Giuliano centralizado e Otero na esquerda, tendo Julio Furch como referência no ataque. O treinador usou o mesmo esquema em passagens na Arábia e no Japão.

Carille costuma se adaptar ao elenco que tem, mas gosta de segurança na hora de sair jogando. No Corinthians, ele montava a saída de bola com a participação dos volantes. A saída era feita em triangulações simples nos lados, com toques rápidos em direção à área. Naquela época, Guilherme Arana tinha mais liberdade para se movimentar dentro de campo. No Santos, Aderlan e Felipe Jonathan jogavam dessa forma.

Carille não abre mão de ter ponteiros clássicos em seus times. No 4-2-3-1, ele busca variar: um dos pontas é mais tradicional, de correria e drible, o outro é mais construtor e puxa mais pelo meio, ajudando os volantes e meias a criarem jogadas. O treinador sempre demonstrou preferência por equipes que tenham um camisa 9 clássico, um centroavante de referência, e gosta de um nove que consiga atuar de costas para o gol.

A fama de retranqueiro realmente acompanha Carille, mas seus times são eficientes sem a bola. O esquema 4-2-3-1 se transforma em duas linhas de quatro na fase defensiva, evidenciando a compactação que dificulta a penetração adversária. A defesa opera em “linhas baixas”, protegendo a própria área ao invés de avançar no campo adversário. Isso significa que o time não adota uma marcação por pressão, mas sim um posicionamento estratégico, gerando a impressão de uma equipe mais defensiva.

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