Aparecidense pressiona, mas não fura bloqueio do Vitória e empata na Série C

Aparecidense x Vitória Série C 2022

Na noite desta segunda-feira (9), a Aparecidense concluiu a 5ª rodada do Brasileirão Série C de 2022 diante do Vitória. No Estádio Aníbal Batista de Toledo, as equipes não saíram do 0x0 e somaram um ponto cada. Na tabela de classificação, o Camaleão ficou em 15º lugar e perdeu a chance de escalar posições e se distanciar da zona de rebaixamento. O Leão, por sua vez, amarga um espaço dentro do Z-4, na 17ª colocação.

Aparecidense 0x0 Vitória

Em Aparecida de Goiânia, a Aparecidense estava determinada a virar a maré na temporada. Depois de vencer o Ypiranga na estreia da Série C, o time goiano perdeu dois jogos seguidos e empatou outro. Caso encerrasse o jejum, terminaria a rodada pelo menos em 11º, podendo chegar até 9º se conseguisse um bom saldo de gols.

As melhores chances do duelo foram do Camaleão. A principal oportunidade do primeiro tempo aconteceu aos 44 minutos, quando a bola sobrou limpa para Alex Henrique dentro da área, mas o atacante furou e desperdiçou uma chance incrível. No lado do Leão, a grande finalização foi um chute para fora de Yuri, aos 42.

Na segunda etapa, foi a vez de Renato desperdiçar para a Aparecidense. Na marca dos seis, o jogador recebeu na área e teve tempo de pensar antes de fazer o arremate. Quando o fez, jogou à esquerda da meta. O Vitória também apresentou perigo e chegou até a balançar as redes em cabeceio de Miller, mas houve impedimento no lance.

No final das contas, o jejum da Aparecidense perdurou e o time segue pouco acima da zona da degola. Sem vencer há quatro jogos, o Camaleão volta a campo apenas no próximo fim de semana. No domingo (15), às 11h, o clube de Aparecida de Goiânia visita o Figueirense no Orlando Scarpelli.

No caso do Vitória, na rodada passada os baianos ganharam pela primeira vez nesta edição da Série C, perante o Manaus, mas falharam em engrenar uma sequência. O próximo compromisso do Leão é nesta quinta (12), às 19h, por outro campeonato. Pela Copa do Brasil, a equipe recebe o Fortaleza no Barradão, após perder por 3×0 na ida.

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Descubra a Estratégia Defensiva dos Times de Fábio Carille no Vasco

Como jogam os times de Fábio Carille, novo treinador do Vasco

Contrato do treinador vale por um ano. Carille tem histórico de bons trabalhos na Série A e times sólidos na defesa

Fumaça branca na Colina! O Vasco da Gama anunciou a contratação de Fábio Carille [https://ge.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2024/12/19/vasco-assina-com-fabio-carille-contrato-de-um-ano.ghtml] como seu novo treinador para a temporada de 2025.

Após a recusa de Renato Gaúcho, Carille e Vasco chegaram a um acordo em poucas horas no anúncio feito no dia 19 de dezembro. A experiência no futebol brasileiro, com títulos de Série A e Série B, e a solidez defensiva de seus times foram fatores levados em conta na contratação.

Aos 51 anos de idade, Carille treinará sua quarta equipe no futebol brasileiro. Ele teve um começo meteórico como treinador principal, com um título Paulista e Brasileiro pelo Corinthians, em 2017. No Santos foi decisivo ao tirar o time da zona de rebaixamento em 2021. Foi vice-campeão Paulista e campeão da Série B neste ano.

Carille não “larga” de seu esquema favorito, o 4-2-3-1. Foi assim que montou o Corinthians em 2017 e 2019 e o Santos no ano passado, com uma linha de meias composta por Guilherme na direita, Giuliano centralizado e Otero na esquerda, tendo Julio Furch como referência no ataque. O treinador usou o mesmo esquema em passagens na Arábia e no Japão.

Carille costuma se adaptar ao elenco que tem, mas gosta de segurança na hora de sair jogando. No Corinthians, ele montava a saída de bola com a participação dos volantes. A saída era feita em triangulações simples nos lados, com toques rápidos em direção à área. Naquela época, Guilherme Arana tinha mais liberdade para se movimentar dentro de campo. No Santos, Aderlan e Felipe Jonathan jogavam dessa forma.

Carille não abre mão de ter ponteiros clássicos em seus times. No 4-2-3-1, ele busca variar: um dos pontas é mais tradicional, de correria e drible, o outro é mais construtor e puxa mais pelo meio, ajudando os volantes e meias a criarem jogadas. O treinador sempre demonstrou preferência por equipes que tenham um camisa 9 clássico, um centroavante de referência, e gosta de um nove que consiga atuar de costas para o gol.

A fama de retranqueiro realmente acompanha Carille, mas seus times são eficientes sem a bola. O esquema 4-2-3-1 se transforma em duas linhas de quatro na fase defensiva, evidenciando a compactação que dificulta a penetração adversária. A defesa opera em “linhas baixas”, protegendo a própria área ao invés de avançar no campo adversário. Isso significa que o time não adota uma marcação por pressão, mas sim um posicionamento estratégico, gerando a impressão de uma equipe mais defensiva.

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