Aparecidense vence com gols no fim, entra no G-4 e rebaixa o Goiatuba

Aparecidense x Goiatuba Goianão 2022

No Estádio Aníbal Batista de Toledo, a Aparecidense venceu o Goiatuba por 2×0 na tarde deste sábado (26). O Azulão teve uma atuação melhor e acumulou oportunidades, mas o Camaleão foi mais certeiro e saiu com a vitória em casa. Com o resultado, a Aparecidense entrou no G-4 do Grupo B do Goianão e rebaixou matematicamente o Goiatuba, que retornará à Divisão de Acesso um ano após faturar o título da competição.

Goiatuba melhor, Aparecidense mais precisa

Cada time buscava o gol por motivos diferentes. A Aparecidense estava sim querendo afastar o perigo de rebaixamento, mas voltava também os olhos para o G-4, buscando entrar na zona de classificação para as quartas de final. O Goiatuba, por sua vez, não tinha mais chances matemáticas de avançar. Seu único objetivo era evitar a queda precoce para a segunda divisão estadual.

Mesmo jogando fora de casa, o Goiatuba pressionou a Aparecidense. Aos quatro minutos do primeiro tempo, Alex cobrou falta de longa distância e mandou uma bomba. O goleiro Pedro Henrique precisou saltar para executar boa defesa. Aos 21, Riquelme recebeu lançamento e avançou livre entre dois marcadores, partindo em direção à meta. Assim que invadiu a área, porém, foi interceptado pelo zagueiro Vanderlei.

O Azulão permaneceu empilhando oportunidades e martelando os donos da casa. Aos 24, João Paulo ficou cara a cara com o goleiro, mas chutou em cima do arqueiro adversário. A única boa chegada da Aparecidense na etapa inicial foi uma finalização do Bruno Henrique, aos 28, que foi para fora.

No segundo tempo, o Goiatuba continuou tendo uma atuação melhor em Aparecida de Goiânia. No entanto, o futebol mostrou mais uma vez que, frequentemente, quem não faz, leva. Na marca dos 34 minutos, Samoel Pizzi recebeu um passe pelo lado direito, bateu cruzado e estufou as redes a favor do Camaleão. Aos 41, Gilvan aproveitou a sobra e ampliou para a Cidinha, selando o triunfo. Confira todos os lances por este link.

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Descubra a Estratégia Defensiva dos Times de Fábio Carille no Vasco

Como jogam os times de Fábio Carille, novo treinador do Vasco

Contrato do treinador vale por um ano. Carille tem histórico de bons trabalhos na Série A e times sólidos na defesa

Fumaça branca na Colina! O Vasco da Gama anunciou a contratação de Fábio Carille [https://ge.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2024/12/19/vasco-assina-com-fabio-carille-contrato-de-um-ano.ghtml] como seu novo treinador para a temporada de 2025.

Após a recusa de Renato Gaúcho, Carille e Vasco chegaram a um acordo em poucas horas no anúncio feito no dia 19 de dezembro. A experiência no futebol brasileiro, com títulos de Série A e Série B, e a solidez defensiva de seus times foram fatores levados em conta na contratação.

Aos 51 anos de idade, Carille treinará sua quarta equipe no futebol brasileiro. Ele teve um começo meteórico como treinador principal, com um título Paulista e Brasileiro pelo Corinthians, em 2017. No Santos foi decisivo ao tirar o time da zona de rebaixamento em 2021. Foi vice-campeão Paulista e campeão da Série B neste ano.

Carille não “larga” de seu esquema favorito, o 4-2-3-1. Foi assim que montou o Corinthians em 2017 e 2019 e o Santos no ano passado, com uma linha de meias composta por Guilherme na direita, Giuliano centralizado e Otero na esquerda, tendo Julio Furch como referência no ataque. O treinador usou o mesmo esquema em passagens na Arábia e no Japão.

Carille costuma se adaptar ao elenco que tem, mas gosta de segurança na hora de sair jogando. No Corinthians, ele montava a saída de bola com a participação dos volantes. A saída era feita em triangulações simples nos lados, com toques rápidos em direção à área. Naquela época, Guilherme Arana tinha mais liberdade para se movimentar dentro de campo. No Santos, Aderlan e Felipe Jonathan jogavam dessa forma.

Carille não abre mão de ter ponteiros clássicos em seus times. No 4-2-3-1, ele busca variar: um dos pontas é mais tradicional, de correria e drible, o outro é mais construtor e puxa mais pelo meio, ajudando os volantes e meias a criarem jogadas. O treinador sempre demonstrou preferência por equipes que tenham um camisa 9 clássico, um centroavante de referência, e gosta de um nove que consiga atuar de costas para o gol.

A fama de retranqueiro realmente acompanha Carille, mas seus times são eficientes sem a bola. O esquema 4-2-3-1 se transforma em duas linhas de quatro na fase defensiva, evidenciando a compactação que dificulta a penetração adversária. A defesa opera em “linhas baixas”, protegendo a própria área ao invés de avançar no campo adversário. Isso significa que o time não adota uma marcação por pressão, mas sim um posicionamento estratégico, gerando a impressão de uma equipe mais defensiva.

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