Apartamento atingido por incêndio volta a registrar chamas, em Goiânia

O apartamento do 29º andar de um prédio que pegou fogo em Goiânia, na tarde deste domingo, 11, teve um novo foco de incêndio na madrugada desta segunda-feira, 12. Segundo o capitão dos bombeiros Marciel Alves, as chamas foram causadas por um curto em uma geladeira. 

O prédio, de 33 andares, foi interditado pela Defesa Civil na noite deste domingo por questões de segurança e saúde. Assim, cerca de 200 moradores tiveram que passar a noite fora de casa. 

Uma avaliação na estrutura está marcada para a manhã desta segunda-feira. 

Incêndio causado por briga de casal 

O fogo teria começado no quarto de um apartamento no 29º andar, por volta das 16 horas. Segundo os bombeiros, um casal que estava no apartamento teria brigado e um dos moradores deixou o prédio. Mais tarde, quando voltou, a casa já estava sendo destruída. 

”Disse que o companheiro não estava embaixo do prédio, mas que o carro estava na garagem e que ele poderia ser vítima”, contou o capitão.

O edifício precisou ser evacuado e a rua também foi isolada para que o Corpo de Bombeiros pudesse combater o fogo. No total, oito viaturas atenderam a ocorrência. 

Assim que as chamas foram apagadas, os bombeiros liberaram a entrada dos moradores, de forma gradativa, apenas para pegar pertences e irem embora. Os moradores foram proibidos de tomar banho e ligar a energia elétrica para evitar problemas.

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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