Apartamento atingido por incêndio volta a registrar chamas, em Goiânia

O apartamento do 29º andar de um prédio que pegou fogo em Goiânia, na tarde deste domingo, 11, teve um novo foco de incêndio na madrugada desta segunda-feira, 12. Segundo o capitão dos bombeiros Marciel Alves, as chamas foram causadas por um curto em uma geladeira. 

O prédio, de 33 andares, foi interditado pela Defesa Civil na noite deste domingo por questões de segurança e saúde. Assim, cerca de 200 moradores tiveram que passar a noite fora de casa. 

Uma avaliação na estrutura está marcada para a manhã desta segunda-feira. 

Incêndio causado por briga de casal 

O fogo teria começado no quarto de um apartamento no 29º andar, por volta das 16 horas. Segundo os bombeiros, um casal que estava no apartamento teria brigado e um dos moradores deixou o prédio. Mais tarde, quando voltou, a casa já estava sendo destruída. 

”Disse que o companheiro não estava embaixo do prédio, mas que o carro estava na garagem e que ele poderia ser vítima”, contou o capitão.

O edifício precisou ser evacuado e a rua também foi isolada para que o Corpo de Bombeiros pudesse combater o fogo. No total, oito viaturas atenderam a ocorrência. 

Assim que as chamas foram apagadas, os bombeiros liberaram a entrada dos moradores, de forma gradativa, apenas para pegar pertences e irem embora. Os moradores foram proibidos de tomar banho e ligar a energia elétrica para evitar problemas.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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