Apenas 11% dos goianos receberam a dose da vacina bivalente contra Covid-19

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Apenas 11% dos goianos receberam a dose da vacina bivalente contra Covid-19

De acordo com o Vacinômetro COVID-19, plataforma que divulga os dados do Ministério da Saúde sobre o quantitativo de vacinas contra COVID-19, apenas 11,07% da população goiana está imunizada com a vacina bivalente, colocando o estado de Goiás em 14º em cobertura vacinal, no âmbito nacional, e o 2º da Região Centro-Oeste, atrás apenas do Distrito Federal, com 18,94%.

Em números absolutos, foram pouco mais de 660 mil pessoas com o imunizante no estado de Goiás até o fechamento desta matéria. A maior parte das pessoas em Goiás com a bivalente estão nas faixas etárias entre 60-64 anos e 65-69 anos. Essas duas faixas etárias concentra 152.010 imunizantes aplicados em todo o estado.

O município goiano com maior cobertura vacinal é Bom Sucesso, 31,78% de sua população vacinada. As menores coberturas vacinais são observadas nos municípios de Mambai, Hidrolina e Turvelândia. A capital goiana aparece com apenas 17,30% de sua população com a vacina bivalente, o que equivale, em números absolutos, a cerca de 228 mil pessoas. No país inteiro, a cobertura vacinal é de 14,17%,  esão mais de 25,2 milhões de pessoas com o imunizante bivalente.

A Secretaria de Estado da Saúde do Estado de Goiás (SES-GO) informou que a vacina bivalente está disponível em Goiás desde 27 de fevereiro, nos 900 postos de saúde localizados no estado, e liberada para todas as pessoas maiores de 18 anos que já receberam duas doses do ciclo vacinal contra COVID-19 e para adolescentes com mais de 12 anos que tenham alguma comorbidades, desde que tenham também tomados duas doses da vacina monovalente.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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