Apenas 21% dos municípios goianos não deram início ao encerramento de lixões

Apenas 53 dos 246 municípios de Goiás ainda não iniciaram o processo de licenciamento ambiental para o encerramento de seus respectivos lixões, o que representa 21,5% do total. São dados que acabam de ser compilados pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), órgão que coordena o programa Lixão Zero desde o final de 2023.

Desses 53 municípios, 32 ganharam dilatação do prazo (que era 02 de agosto de 2024) até 30 de junho de 2025. Isso aconteceu porque a Assembleia Legislativa aprovou a lei complementar 196/2024 e alterou as regras para o encerramento de lixões em municípios com população inferior a 50 mil habitantes e distância superior a 100 km de um aterro devidamente licenciado.

Encerramento dos lixões

Até dezembro de 2023, a obrigação de providenciar a disposição ambientalmente adequada dos resíduos sólidos urbanos era única e exclusiva das prefeituras, e havia pouco avanço nesse sentido em Goiás. No dia 19 de dezembro, o Estado publicou o decreto 10.367, em que criou o programa Lixão Zero e assumiu responsabilidades de forma inédita para acelerar esse processo.

O decreto estabeleceu uma fase de transição e uma fase definitiva. Na fase de transição, os municípios deveriam requerer, junto à Semad, a licença ambiental para o encerramento de seus respectivos lixões, iniciar a reabilitação das áreas onde esses lixões funcionavam e implantar um programa de coleta seletiva com metas progressivas, entre outras ações.

O objetivo inicial era o de que todos os municípios já tivessem requerido as suas licenças até 02 de agosto de 2024 (prazo que, como dissemos, foi dilatado para junho de 2025 por causa da lei complementar 196/2024).

Esse mesmo decreto dividiu os municípios em quatro tipos, de acordo com a localização deles, a população ou o estágio em que a gestão de resíduos sólidos se encontrava naquele momento.

Tipos

Os municípios do tipo 1 eram aqueles em que já se realizava a disposição adequada os resíduos sólidos em aterros licenciados, mas que não realizam ações para realibitação da área dos antigos lixões.

Os municípios do tipo 2 eram os integrantes da Região Metropolitana de Goiânia, Região Metropolitana do Entorno do Distrito Federal ou da Região Integrada de Desenvolvimento (Ride) e os municípios com a população superior a 100 mil habitantes no Censo 2010.

Os municípios de tipo 3 eram aqueles com população entre 50 mil e 100 mil habitantes no Censo de 2010. E os municípios do tipo 4 eram os que tinham população inferior a 50 mil habitantes no Censo de 2010.

Para cada um deles, o decreto 10.367 estabeleceu um cronograma diferente.

Lixão Zero

No início do programa Lixão Zero, a Semad constatou baixa adesão os municípios à solicitação de licença de encerramento, mesmo com a realização de reuniões, palestras, lives, entre outros instrumentos de divulgação para esclarecer sobre o programa.

A adesão aumentou sobretudo no segundo semestre do ano, o que se atribui ao esforço da Semad para divulgar o programa, informar e auxiliar os municípios. Até o momento, o resultado foi satisfatório, com 170 processos de licenciamento em andamento, um município com TCA assinado, 12 licenças emitidas, sendo que apenas 53 municípios ainda não iniciaram o processo de licenciamento ambiental para encerramento dos lixões.

Desses 53 municípios, 32 ainda têm prazo até 30 de junho de 2025. E somente 10 municípios se declararam isentos na fase de transição (comprovando que já faziam a disposição adequada antes mesmo do decreto do Lixão Zero).

Os municípios que ainda não requereram licença são (em ordem alfabética):

  • A – Abadia de Goiás; Adelândia; Alto Horizonte; Água Limpa; Alexânia; Americano do Brasil; Araguapaz; Aragoiânia; Aruanã;
  • B – Bonópolis; Buriti de Goiás;
  • C – Cachoeira Dourada; Caiapônia; Campinorte; Chapadão do Céu; Cocalzinho de Goiás; Córrego do Ouro; Corumbá de Goiás; Corumbaíba; Crixás; Cromínia;
  • E – Edealina;
  • F – Faina; Fazenda Nova; Firminópolis;
  • G- Goiás; Goiatuba; Guapó; Guaraíta;
  • H – Heitoraí
  • I – Inaciolândia; Iporá;
  • J – Joviânia;
  • M – Mairipotaba; Maurilândia; Mimoso; Mozarlândia;
  • N – Nazário; Nova Crixás; Nova Glória; Nova Iguaçu;
  • O – Ouro Verde; Ouvidor;
  • P – Palminópolis; Paranaiguara;
  • S – Santa Bárbara de Goiás; Santa Fé; Santa Isabel; Serranópolis; Silvânia;
  • T – Terezópolis; Três Ranchos; Turvânia
  • U – Uirapuru

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Natal do Bem amplia acesso com nova entrada pela BR-153

O acesso via BR-153 é novidade na edição do Natal do Bem 2024, em Goiânia. Este ano, o evento conta com seis áreas de estacionamento, sendo duas próximo à rodovia federal. Ao todo, são 12 mil vagas rotativas e gratuitas disponíveis para os visitantes.

Para chegar ao Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON) pela BR-153, é necessário seguir pela marginal no primeiro ponto de acesso – próximo à Universidade Paulista (Unip), virar à direita na Rua Recife/Araxá, fazer o retorno, virar à direita na Alameda Barbacena e, por fim, virar à esquerda na Rua 106.

Para quem preferir outro percurso, pode fazer o trajeto pela GO-020, virar à direita na Avenida Doutor José Hermano e seguir até os pontos de estacionamentos próximos ao CCON. Há equipes técnicas em todos os locais para orientar os visitantes.

Em todos os acessos (vias BR-153 e GO-020), há também pontos de embarque e desembarque para usuários de transporte por aplicativos.

Para os usuários do transporte coletivo, o Natal do Bem conta, este ano, com duas linhas exclusivas e gratuitas: uma com ponto de embarque e desembarque no Deck Sul 1 do Flamboyant Shopping, e outra com ponto em frente ao Museu Zoroastro, na Praça Cívica.

As linhas funcionam de terça-feira a domingo, das 18 às 23 horas. A Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) também opera duas linhas regulares que atendem o itinerário até o local do evento: a 990, com parada no Terminal Praça da Bíblia, e a 991, no Terminal Isidória.

O Natal do Bem é uma iniciativa do governo estadual, por meio do Goiás Social e Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), e conta com entrada, estacionamentos e mais de 300 atrações culturais gratuitas.

O complexo natalino possui mais de 30 mil metros quadrados, quase três milhões de pontos de luz e uma Árvore de Natal de 40 metros de altura. A expectativa é que 1,5 milhão de pessoas visitem o evento, que segue até 5 de janeiro, de terça-feira a domingo, das 18 às 23 horas.

O evento conta com os patrocínios da Saneago, Flamboyant Shopping, Flamboyant Urbanismo, O Boticário, Sicoob, Sistema OCB, Equatorial e Mobi Transporte.

Mapa dos acessos ao Natal do Bem:

 

 

 

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