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Apesar de polarização, um quarto dos partidos brasileiros opta pela neutralidade

Última atualização 08/10/2022 | 10:18

Os candidatos a presidente do Brasil buscam apoio dos partidos, mas sete legendas nacionais já se manifestaram pela neutralidade nas eleições. Sete das 32 siglas decidiram não manifestar apoio a Lula (PT) nem a Bolsonaro (PL): União Brasil, o MDB, o PSDB, o PSD, o Podemos, o Novo e o DC. O suspense sobre uma possível aliança está sobre o Patriota, PRTB, PMB, PMN e UP.

No entanto, o jogo político desencadeou o posicionamento de integrantes dos partidos que ficaram em cima do muro. No caso do União Brasil, do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, a opção teria sido pela diversidade interna de alinhamento entre os candidatos ao Palácio do Planalto. O argumento utilizado pelo presidente da legenda, Luciano Bivar, foi contrariado por Caiado. De acordo com o escolhido nas urnas para governar o estado por mais quatro anos, a maioria dos correligionários pretende seguir com Bolsonaro.

A terceira colocada em votos para presidente do País, Simone Tebet (MDB), externou nesta semana apoio a Lula mesmo com tom crítico no primeiro turno ao mandato e vida pregressa do adversário. Em entrevista coletiva, a emedebista afirmou que o amor ao Brasil a une ao projeto político do petista e que ele prometeu incorporar sugestões ao programa de governo, se eleito.

O xadrez expôs um racha interno em grandes partidos, a exemplo de PSDB e PSD. O líder dos tucanos, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso preferiu apoiar o candidato do PT. Ele foi seguido pelo senador por São Paulo, José Serra. Já o atual governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, e o candidato a governador de Mato Grosso do Sul Eduardo Riedel optaram por abençoar a eleição de Bolsonaro. 

Um panorama geral aponta que Lula tem adesão de 14 governadores e candidatos ao segundo turno a governador. Eles estão na Paraíba (João Azevedo (PSB)), em São Paulo (Fernando Haddad (PT)), Espírito Santo (Renato Casagrande (PSB)), em Alagoas (Paulo Dantas (MDB)), no Amazonas (Eduardo Braga (MDB)), na Bahia (Jerônimo (PT)), em Pernambuco (Marília Arraes (Solidariedade)), em Sergipe (Rogério Carvalho (PT)), em Santa Catarina (Décio Lima (PT)), no Rio Grande do Norte (Fátima Bezerra (PT)), no Ceará (Elmano de Freitas (PT)), no Maranhão (Carlos Brandão (PSB), no Piauí (Rafael Fonteles (PT)) e no Pará (Helder Barbalho (MDB)).

A favor de Bolsonaro contam adesão no Rio Grande do Sul (Onyx Lorenzoni (PL)), em São Paulo (Tarcísio de Freitas (Republicanos)),no Paraná Ratinho Júnior (PSD)), no Espírito Santos (Carlos Manato (PL)),  em Alagoas (Rodrigo Cunha (União Brasil)), no Amazonas (Wilson Lima (PL)),  no Mato Grosso do Sul (Capitão Contar (PRTB) e Eduardo Riedel (PSDB)), em Rondônia (Marcos Rogério (PL) e Marcos Rocha (União Brasil)), no Distrito Federal (Ibaneis Rocha (MDB)),  em Minas Gerais (Zema (Novo)), no Ceará (Capitão Wagner (União Brasil)), no Rio de Janeiro (Cláudio Castro (PL)), no Acre (Gladson Cameli (PP)), em Goiás (Ronaldo Caiado (União Brasil)), no Mato Grosso (Mauro Mendes (União Brasil)) e em Roraima (Antonio Denarium (PP)).

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