Apesar de pressão do setor empresarial, Bolsonaro nega retorno de horário de verão

Bolsonaro se recusa a responder pergunta e deixa entrevista, na Inglaterra

O polêmico horário de verão não voltará nunca mais, pelo menos não no governo Bolsonaro. O presidente declarou não haver possibilidade de retomada do adiantamento dos relógios em uma hora. Foi uma resposta aos setores empresariais de bebidas, alimentação e turismo, que argumentam perdas econômicas. A prática foi cancelada há pouco mais de três anos, em abril de 2019.

“Horário de verão nunca mais. É bom para todo mundo. A sociedade já se adaptou a esse fim do horário de verão que mexia e atrapalhava a vida da maioria da população brasileira. É uma ação simples, um decreto nosso. Mas de grande repercussão até para a produtividade do trabalhador brasileiro”, disse.

A proposta começou a ser reavaliada pelo Ministério das Minas e Energia (MME) e Operador Nacional do Sistema (ONS), mas, mesmo aprovado não seria possível ser aplicada ainda neste ano. A vigência ocorria tradicionalmente entre outubro e fevereiro.

Uma reunião entre técnicos chegou a ser realizada no mês passado “tendo em vista o deslocamento da demanda máxima (que, atualmente, ocorre no meio da tarde) decorrente da crescente participação da geração solar distribuída”.

O retorno da medida reduziria a possibilidade de apagões e poderia conter o aumento do preço de energia, embora não reduza o custo da geração. O deslocamento de horário de consumo seria importante para manter o nível de produção energética sem acionar outras fontes, em geral mais poluentes e mais caras, e evitar colapso energético. Assim, não seria necessário acionar bandeira vermelha com sub taxação aos consumidores domésticos e industriais. 

Durante a cerimônia de assinatura do decreto que extinguiu o horário de verão, o candidato à reeleição afirmou que não havia economia de energia porque o pico não ocorre mais à noite, mas à tarde, e alterava o “relógio biológico” dos brasileiros, o que compromete a produtividade do trabalhador.

Ele argumentou ainda que uma pesquisa feita pelo governo apontou que mais de 70% da população não gostava da mudança de horário em vigor por quatro meses consecutivos. O horário de verão também é adotado na Europa entre março e outubro.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Confira o expediente bancário durante as festas de fim de ano

Com a chegada das festas de fim de ano, é importante estar atento ao horário de funcionamento dos bancos. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou que não haverá expediente nos dias 25 de dezembro (Natal) e 1º de janeiro (Confraternização Universal). Durante esses feriados, não serão processadas compensações bancárias, incluindo transferências como a TED. No entanto, o Pix, que funciona 24 horas por dia, todos os dias, incluindo feriados, continuará disponível normalmente.

As agências bancárias retomam o atendimento presencial nos dias 26 de dezembro e 2 de janeiro, exceto em localidades com feriado municipal. O último dia útil de 2023 para atendimento bancário será 30 de dezembro, com expediente normal. No dia 31, não haverá atendimento e as compensações bancárias também não serão realizadas.

Pagamentos de contas
Contas de consumo, como água, energia e telefone, que vencerem em dias de feriado ou quando não houver compensação bancária, podem ser pagas sem acréscimo de juros no dia útil seguinte. Já tributos e impostos com vencimento nesses dias devem ser pagos antecipadamente para evitar multas e juros.

Clientes que optam pelo Débito Direto Autorizado (DDA) podem pagar boletos bancários normalmente, caso estejam cadastrados como sacados eletrônicos.

A Febraban destaca que os meios eletrônicos, como internet banking e aplicativos de celular, são alternativas práticas para transferências, pagamentos de contas e outros serviços. Além disso, as áreas de autoatendimento nas agências também estão disponíveis para os clientes.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp