A Federação Paraguaia de Futebol enviou uma carta à Confederação Brasileira de Futebol exigindo punições para o caso de racismo ocorrido durante o jogo entre Palmeiras e Cerro Porteño. O documento relembra a denúncia feita por Angel Romero sobre os ataques sofridos no Brasil e pede a identificação e “penas severas” aos culpados. Na partida, um torcedor do Palmeiras fez um gesto de cunho racista, gerando repúdio e indignação.
A Associação Paraguaia de Futebol (APF) expressou sua condenação ao gesto racista de um torcedor do Palmeiras no confronto contra o Cerro Porteño na Libertadores. A carta enviada à CBF exige punições severas, reafirmando o compromisso do futebol em combater o racismo e relembrando os ataques sofridos por Ángel Romero, jogador do Corinthians. Os clubes paraguaios enfatizam seu compromisso com a luta contra o racismo, a discriminação e a violência no futebol, promovendo um ambiente inclusivo, respeitoso e livre de intolerância.
O acontecimento antes do jogo, com incitação à violência, destaca a necessidade de ações firmes para coibir esses comportamentos. A carta também menciona a colaboração do Consulado Paraguaio no Brasil diante desses episódios, reforçando a responsabilidade dos líderes em incentivar um ambiente livre de violência, racismo e discriminação no esporte. Os clubes paraguaios pedem que sejam tomadas medidas rigorosas contra o Clube Palmeiras, visando preservar os valores do esporte e garantir a punição dos responsáveis pelos atos discriminatórios.
A APF apoia as iniciativas da Conmebol por meio da Força-Tarefa, dedicada a erradicar o racismo, a discriminação e a violência no futebol sul-americano. Os clubes paraguaios reiteram seu compromisso em promover um ambiente de respeito e inclusão, sem tolerar qualquer forma de discriminação. Os jogadores têm manifestado repetidamente sua repulsa aos atos racistas no futebol brasileiro, destacando a importância de um posicionamento conjunto para combater essas práticas nocivas.
A carta da Federação Paraguaia destaca a importância de tratar o racismo com a mesma seriedade e justiça, sem aceitar qualquer forma de discriminação no esporte. O pedido de colaboração ao futebol brasileiro reforça a necessidade de união na luta contra o racismo e na promoção de um ambiente mais igualitário e inclusivo no futebol sul-americano. É fundamental que todas as entidades esportivas se engajem nessa causa para erradicar de vez qualquer manifestação de intolerância e discriminação nos estádios e fora deles.