Aplicativo auxilia no combate ao Aedes aegypti em Goiânia

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde  (SMS) e em parceira  com o  Ministério Público do Estado de Goiás (MP-Goiás), disponibiliza aos moradores do município o aplicativo ”Goiânia Contra o Aedes”. A plataforma serve como um canal de denúncias que registra possíveis focos do mosquito transmissor de doenças como a dengue, zika vírus, e chikungunya.

O download do aplicativo é gratuito e pode ser feito nas versões Android e IOS. Ao ser registrado no sistema e encaminhar a denúncia, o possível foco é analisado e o denunciante pode acompanhar a evolução dos trabalhos pelo aplicativo. Neste ano, 78 demandas já foram atendidas pelo ”Goiânia contra o Aedes”.

Para o diretor de Vigilância em Zoonoses da SMS, Gildo de Paula, o método viabiliza um maior controle do vetor. ” Qualquer usuário pode denunciar e coletar informações de focos do mosquito. O cidadão se torna um fiscal. Essa é mais uma estratégia que utilizamos para intensificar as ações em locais de maior incidência do mosquito”, explica.

Outros canais de comunicação

Como medidas de controle,  a Secretaria mantém três canais de comunicação para monitoramento do mosquito. Além do aplicativo, a comunidade pode ajudar no combate e denunciar locais com possíveis criadouros pelos telefones do ”Disk Aedes” e por meio da “Ouvidoria” da saúde.

Porém, mesmo com a variedade de plataformas, dados da diretoria de Vigilância em Zoonoses mostram uma baixa procura da população por esses meios. Em 2017 foram atendidos 1.691 casos pelos ”Disk Aedes” e até outubro de 2018 registrados 955 demandas. Já a ouvidoria atendeu 122 solicitações no ano anterior e 81 casos  até outubro do ano vigente.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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