Aplicativo possibilita estudantes marcar aulas particulares, em Goiânia

O Colmeia Aulas Particulares é um aplicativo que possibilita marcação de aulas particulares, e chega em Goiânia com intuito de possibilitar uma renda extra aos estudantes universitários que podem dar aulas particulares nas horas vagas, caso se enquadre no perfil de professores. O projeto foi criado em 2016 por estudantes da Universidade de Brasília (UnB). De acordo com os desenvolvedores do App, a estimativa é que o professor ganhe até 900 reais por semana dando aulas. O aplicativo disponibiliza três categorias de aulas: reforço escolar para ensino fundamental e médio para o público em geral.

O usuário, após escolher a categoria, além de selecionar as preferências de data, horário e local e a ferramenta busca os professores disponíveis. Ao selecionar o professor, o usuário tem acesso a todo o currículo do docente e histórico de avaliações de outros alunos que já usaram do serviço. A cobrança é feita após o término da aula e o pagamento é feito pelo cartão de crédito cadastrado na plataforma.

A criação partiu da união da tecnologia à educação, por meio de quatro estudantes de Engenharia da Computação e de Redes da Universidade de Brasília (UnB), que se reuniram para criar e empreender com a ferramenta. Tiago Pigatto, 25 anos, Marcos Guo Yan, 25 anos, Matheus Rosendo, 25 anos, e Mateus Pigatto, 20 anos, desenvolveram o sistema em apenas um mês no ano de 2016, lançando no mesmo ano.

A ferramenta pode ser encontrada nas principais plataformas de download de aplicativos móveis, como App Store e Google Play. As aulas e inscrições podem ser realizadas pelo site do sistema. O preço da hora/aula é a partir de 49,90 reais. A ferramenta por si só é autoexplicativa afirma o diretor executivo da Colmeia Aulas Particulares, Tiago Pigatto. “A seleção dos professores é rigorosa. A equipe analisa não só informações de currículo como antecedentes criminais, além de realizar entrevistas para descobrir se o professor se encaixa no perfil de trabalho da Colmeia”, ressalta.

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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