Apoiador de Pablo Marçal tatua rosto do candidato com mensagem de censura

Um apoiador de Pablo Marçal (PRTB), candidato à Prefeitura de São Paulo, chamou atenção ao tatuar o rosto do ex-coach em sua perna com uma mensagem de censura. A tatuagem, realizada na quinta-feira, 29, retrata Marçal com uma mordaça na boca, onde está escrita a palavra “sistema”, e a frase “Justiça determina suspensão dos perfis de Pablo Marçal nas redes sociais” logo abaixo.

A arte foi criada por Valter Lemos ‘Tattooink’ e inclui uma ilustração do edifício Altino Arantes, conhecido como Farol Santander, um dos marcos arquitetônicos de São Paulo. O vídeo da tatuagem foi compartilhado pelo tatuador em seu perfil no Instagram e logo viralizou, gerando reações divididas nas redes sociais.

Enquanto alguns usuários elogiaram a lealdade do apoiador, outros criticaram a decisão de fazer uma tatuagem com essa temática, levantando debates acalorados online. Comentários como “Isso se chama problemas psicológicos” e “É por coisas assim que eu sou a favor de salvar só os animais” refletiram as opiniões polarizadas sobre o gesto.

O próprio Marçal compartilhou o vídeo no domingo (1º de setembro), agradecendo o apoio de seus seguidores. A tatuagem tornou-se um símbolo da controvérsia em torno de sua candidatura, que já enfrenta obstáculos, como a suspensão de seus perfis nas redes sociais por determinação da Justiça.

 

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp