Última atualização 30/10/2022 | 12:33
Uma cena inusitada foi registrada no início da noite deste sábado, 29, em Goiânia. Apesar do registro de vários episódios de violência política durante as eleições, um vídeo mostra grupos de apoiadores dos presidenciáveis se encontraram e celebraram a democracia na praça Tamandaré, na região Oeste de Goiânia.
“Aqui em Goiás, até os Bolsonaro se juntaram aos lulistas”, disse a pessoa que gravou a cena.
O bandeiraço pró-Lula estava na rua dançando quando uma carreata a favor de Bolsonaro teve de parar por causa do sinal vermelho. Nesse momento, alguns motoristas desceram e começaram a dançar junto com os “adversários”.
Uma das pessoas presentes no local era o escritor Antônio Lira. Segundo ele, a situação foi espontânea. “Cada um levantou a bandeira do seu candidato, dançou sua música e não teve nenhum tipo de hostilidade. A paz prevaleceu e a dança desarmou os dois lados”, disse.
Contrapondo ao episódio, em 24 horas antes do pleito, a polícia registrou quatro flagrantes de uso de armas por motivação política. Um dos episódios foi em Mineiros, no interior de Goiás, e o outro em Goiânia. A confusão por Lula e Bolsonaro também foi registrada em Santarém, no Pará.
Para garantir a segurança pública neste domingo, 30, um esquema especial foi organizado. As eleições foram tranquilas no primeiro turno, mas a disputa acirrada para escolha do próximo presidente da República mobiliza as forças policiais e terá reforço nos canais de denúncias de crimes eleitorais. Ao todo, 5.906 homens e 1.201 viaturas estarão prontos para atender a a população nas eleições.
Confira os canais oficiais de denúncias:
- Polícia Militar de Goiás: telefone 190
- Corpo de Bombeiros Militar de Goiás: telefone 193
- Polícia Civil: telefone 197
- Disque Denúncia: telefone 181
- Aplicativo Pardal: nas lojas virtuais Apple Store e Google Play, bem como em formulário web no Portal do Pardal
- Observatório de Monitoramento e Combate à Violência Política, da Defensoria Pública da União: telefone (62) 9.9181.9254 ou e mail [email protected]
- Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para registro de casos de violência política de gênero e demais casos: por meio de formulário na internet e tipo de manifestação
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