A movimentação política em torno da pré-candidatura de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) à Presidência da República em 2026 tem repercutido de maneira tímida entre os parlamentares federais do Acre. As redes sociais dos congressistas identificados como de direita ou alinhados ao bolsonarismo foram verificadas pelo ac24horas na manhã deste sábado (6), e apenas um deles se manifestou de forma clara sobre o tema: o senador Márcio Bittar (União Brasil). Bittar divulgou um vídeo reafirmando que sua posição já estava definida há anos, apoiando Jair Bolsonaro em 2026 e qualquer nome indicado pelo ex-presidente.
Outro movimento observado foi o do deputado federal e pré-candidato ao Senado, Eduardo Velloso (União Brasil), que compartilhou uma publicação do presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda, indicando um reposicionamento do partido em relação à polarização política. Rueda defendeu a capacidade de unir forças em torno de um projeto sério e responsável, distanciando-se do alinhamento automático ao PL e ao bolsonarismo.
Os demais parlamentares do Acre alinhados à direita, como Alan Rick, Roberto Duarte, Meire Serafim, Antônia Lúcia e Zezinho Barbary, não se manifestaram até o momento sobre o tema. A movimentação discreta nas redes sugere um cenário de cautela entre a bancada acreana, com sinais de possíveis reposicionamentos políticos em meio à pré-campanha eleitoral. A postura de Márcio Bittar e os indícios de mudança no União Brasil podem indicar movimentos importantes no cenário político-local, impactando as futuras alianças e candidaturas na região.
O apoio declarado de Márcio Bittar a Flávio Bolsonaro pode influenciar outras lideranças políticas do Acre, especialmente aquelas que também seguem a linha do bolsonarismo. A falta de posicionamento claro de grande parte dos parlamentares acreanos pode sinalizar uma análise cautelosa e estratégica frente às movimentações políticas nacionais, buscando o melhor caminho para suas legendas e eleitorado local. O cenário político no Acre segue em ebulição, com as definições para as eleições de 2026 ainda incertas, evidenciando a complexidade das alianças e estratégias partidárias na região.