Última atualização 03/09/2022 | 12:46
O feriado de 7 de setembro, onde é comemorado o Bicentenário da Independência do Brasil, promete ser marcado por uma forte segurança, principalmente após o atentado contra a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner.
Para se ter uma ideia, o Supremo Tribunal Federal (STF) prepara um efetivo 70% maior do que o do ano passado, a fim de reforçar a segurança dos prédios e do entorno. A Corte também planeja, pela primeira vez, uma barreira antidrone (sensores que detectam o equipamento).
Preocupada com riscos de invasão ao STF ou tentativas de furar bloqueios, a inteligência do STF mapeou possíveis ocorrências. A Polícia Militar (PM), por exemplo, prevê destacar um grupo da tropa de choque que deverá permanecer ao lado do STF.
Também por segurança, não será informada a agenda dos ministros, sendo que cada um contará com escolta de agentes da Polícia Judicial treinados para adoção de protocolos em diversos cenários possíveis.
Além dos agentes do próprio STF, o efetivo será composto por servidores do Superior Tribunal de Justiça (STJ), do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e do Tribunal Regional Federal (TRF).
Candidatos à presidência reforçam segurança
Além do STF, os próprios candidatos à república elevaram o nível de segurança pessoal depois do atentado na vizinha Argentina.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por exemplo, foi escoltado por um grande comboio de viaturas. Eles acompanharam Lula em Belém na manhã de ontem até um evento onde se encontrou com povos da floresta, no Parque dos Igarapés.