Após briga, militar atira na cabeça de colega no Ministério da Defesa

Após discussão, militar atira na cabeça de colega no Ministério da Defesa

Na manhã deste sábado, 19, dois militares de 19 anos de idade discutiram e a história teve um desfecho trágico. No prédio do Ministério da Defesa, os jovens começaram a brigar durante uma troca de turno. Foi então que Felipe de Carvalho Sales sacou uma arma e atirou na cabeça de Kauan Jesus de Cunha Duarte. O Corpo de Bombeiros entrou em ação, mas o soldado já estava morto quando as ambulâncias chegaram.

Tragédia de militares no Ministério da Defesa

De acordo com colunistas do Jornal Metrópoles, a tragédia envolvendo os jovens militares ocorreu por uma discussão proveniente da troca de turno. O corpo da vítima foi encontrado dentro do anexo no piso térreo do prédio do Ministério da Defesa, em Brasília. Peritos do Instituto de Criminalística (IC) foram ao local para fazer a perícia.

Felipe e Kauan fazem parte da Força Aérea Brasileira (FAB). Por conta disso, a condução do inquérito será pela própria FAB, sem participação da Polícia Civil do Distrito Federal.

O crime ocorreu por volta de 7h. Por volta das 11h05, o carro do Instituto Médico Legal (IML) chegou para retirar o corpo do anexo do Ministério da Defesa. Até o momento do fechamento desta matéria, a pasta ainda não havia se pronunciado de maneira oficial.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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