Após denúncia, operação apura qualidade de combustível de aviação fornecido em Goiás

Uma operação foi realizada na manhã deste sábado (11) para apurar a qualidade do combustível de aviação fornecido em Goiás. A ação no estado foi motivada após a denúncia do dono de um bimotor, que registrou uma ocorrência alegando que o combustível provocou corrosão no tanque de seu avião.

A ação é realizada pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon), Agência Nacional do Petróleo (ANP) e Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). São realizadas diligências em Goiânia, mas os detalhes não foram divulgados.

De acordo com a Polícia Civil, após a queda de um avião na última quarta-feira (8), na região do Aeroporto Campo de Marte, levantou questionamentos sobre a qualidade do combustível de aviação usado no país. Depois que o piloto registrou ocorrência, a corporação decidiu começar as investigações em campo.

Em nota, a Polícia Civil de Goiás informou que “Em virtude das análises preliminares e diligências necessárias”, os detalhes serão repassados somente na segunda-feira (13).

Já a ANP informou ainda que a ação visa verificar a qualidade do combustível e revelou que “estão sendo recolhidas amostras para exames”.

Corrosão no tanque

 

A ação em Goiás foi motivada após ocorrência registrada na Decon pelo empresário Vinícius Toledo, na quinta-feira (9), de que o tanque de seu bimotor, prefixo PP-EVE, ficou apresentou corrosão após abastecer em Goiânia.

Ele conta que os tanques do avião passaram por revisão mecânica recentemente e não apresentaram qualquer tipo de problema.

Toledo disse que a bordo do avião estavam piloto, copiloto e dois passageiros com o intuito de buscar medicamentos para abastecer sua empresa de distribuição de medicamentos durante a pandemia.

No boletim de ocorrência, ele ressalta que teve um prejuízo de R$ 100 mil par a troca do tanque avariado, sem contar o custo com alojamento. Ele também precisou desembolsar R$ 50 mil para locar outro avião e seguir a viagem, além do “risco de vida que todos correram”.

O empresário disse que teve notícias de outros problemas envolvendo a mesma distribuidora de combustível, material que foi anexado aos autos.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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