Após denúncias de irregularidades, Presidente da Agetul diz que encontrou órgão em estado precário

Diante de um cenário de irregularidades, envolvendo o Mutirama e o Zoológico, o presidente da Agência Municipal de Turismo e Lazer (Agetul), Alexandre Magalhães (PSDC), se declara confiante. O empresário disse que encontrou a pasta em estado precário, muitas dívidas e um sistema de fraudes que pode ter se perpetuado durante 15 anos em administrações anteriores, mas que muita coisa já está mudando. (Confira acima a entrevista completa).

Magalhães conta, em entrevista ao Diário do Estado, que, ao realizar uma análise sobre a situação financeira da Agetul, encontrou irregularidades na arrecadação e comunicou o Ministério Público de Goiás (MP-GO), que deflagrou a operação Multigrana em maio de 2017. Ele revelou que, após a denúncia, vem sofrendo ameaças.

Posteriormente, empresário também foi acusado de participar de caixa dois, segundo delação de Larissa Carneiro, ex-funcionária da Agetul. O presidente do órgão negou as acusações e disse ele mesmo levou a servidora ao Ministério Público em duas oportunidades, antes da prisão da mesma, em que ela teria mentido. Ele afirmou que aguarda pela justiça “tranquilamente”.

Alexandre Magalhães, que também é presidente do PSDC Goiás, comentou os planos do partido em relação às eleições de 2018. Conforme o líder, o projeto é alcançar quatro cadeiras para deputado estadual e uma para federal. Sobre a concorrência ao cargo de governador do estado, Magalhães relatou que as articulações ainda são incertas, mas que, provavelmente, o partido não lançará candidatura própria. “Eu já quero caminhar com o senador Ronaldo Caiado (DEM)”, declarou.

Desafios

“Meu sonho é fazer um zoológico só com animais do cerrado”, . Apesar do alto custo, para Magalhães, uma parceria público-privada, investimento federal e participação de ONGs podem viabilizar o projeto, já que, no momento, o município não tem condições de realizar algo.

Além do turismo de entretenimento, o presidente da Agetul quer expandir o mercado turístico de goiana. Ele cita o turismo de moda, com investimentos na região da 44; o turismo de negócios, com a promoção de congressos; e a exploração do turismo histórico , com a valorização do patrimônio art decó de Goiânia, um dos maiores da américa latina. Com isso, a intenção é não “competir com Goiás e Caldas Novas”.

Outro projeto se trata de levar apresentações musicais ao Mutirama nos finais de semana, por meio de edital que será lançado pela Agetul ainda em 2017. A ideia é, além de proporcionar lazer, valorizar os artistas locais. Ele também salienta que o parque está aberto para escolas que desejam levar seus estudantes ao parque – isso pode ser feito gratuitamente, por meio de um ofício.

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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