Última atualização 16/11/2021 | 16:51
Na manhã de hoje (16), o vereador Paulo Henrique da Farmácia (PTC) retomou o seu mandato de vereador na Câmara Municipal de Goiânia. Após sete meses a frente da Secretaria de Desenvolvimento e Economia Criativa (Sedec), o parlamentar reassume a cadeira. Com isso, seu suplente, Célio Silva (PTC) deixa a vereança e volta à suplência do partido. Durante os meses afastados, houve denúncias, por parte da imprensa, de desvio de verba em seu gabinete.
De acordo com o vereador, o pedido para voltar à Câmara partiu dele próprio. Sobre o retorno, ele afirma “Hoje retorno para à Câmara Municipal, grato pelos meses que passei na Sedec e pelo trabalho que lá desenvolvi. Ocupo novamente a minha cadeira nesta casa de leis com um gás imenso para trabalhar em prol dos goianienses, e me fortalecer para a campanha de deputado estadual, a qual disputarei ano que vem”, diz.
Boas-vidas mas nem tanto
Durante a sessão, os parlamentares se despediram do vereador Célio Silva e deram boas-vindas ao colega Paulo Henrique. No entanto, o vereador Santana Gomes (PRTB) novamente questionou sobre o caso da concessão irregular de uma área pública para a construção de um pit-dog, autorizado pelo então titular da Sedec, Paulo Henrique.
O vereador Santana afirma que o processo é um “rol de maracutaia” e propõe que haja uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para averiguação do caso e que vai protocolar os documentos no Ministério Público por improbidade administrativa. Entretanto, diferente do que disse na semana passada, ele afirma que “talvez o vereador Paulo Henrique não tinha o conhecimento pois o processo é anterior, apesar do despacho ser da sua época”. Santana afirma que pediu à Sedec cópia de todos os processos de abertura de pit-dogs na capital.
Ainda, na denúncia, o vereador Santana acusa um servidor público de “fazer pedido ao prefeito (Rogério Cruz) para beneficiar a família”. De acordo com o vereador, o servidor era chefe de gabinete de um vereador na época e atualmente trabalha na Prefeitura de Goiânia. Paulo Henrique não respondeu ao parlamentar.
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