Após dia mais quente do ano, final de semana terá calor ainda maior em Goiás

Goiás teve o quarto setembro mais quente já registrado

A onda de calor permanece nesta sexta-feira, 22, com temperaturas máximas elevadas e com baixa umidade do ar. É o que prevê o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (Cimehgo). Em Goiânia, a projeção é de predomínio de sol com temperatura máxima chegando a 36ºC e umidade relativa do ar variando entre 16% a 65%.

O Cimehgo alerta ainda que, durante esta semana, haverá aumento nas temperaturas “uma onda de calor”, com umidade relativa do ar baixa na parte da tarde, e índices da umidade podendo chegar a estado de emergência abaixo de 12%. A previsão é de que não haja alterações nas condições do tempo no final de semana, com predomínio de sol, temperaturas elevadas e umidade relativa do ar baixa na parte da tarde.

“As temperaturas para os próximos dias vão superar as dessa quarta-feira. O final de semana vai ser bem quente e ainda começamos segunda e a terça também com temperaturas elevadas. Então as temperaturas estão subindo em todo o estado de Goiás”, afirmou o gerente do Cimehgo, André Amorim, ao Diário do Estado (DE).

A temperatura mais alta divulgada pelo Cimehgo pode ser registrada em Itumbiara, com 39ºC, nesta sexta-feira, 22, seguido pelos municípios de Ceres, Goianésia, Rubiataba, os três podendo marcar temperaturas máximas de 38ºC.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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