Após dias de calor intenso, volta a chover em Goiânia nesta terça-feira, 24

Um presente que caiu do céu, literalmente. Finalmente, após dias de calor sem trégua, a chuva voltou a dar as caras em Goiânia, nesta terça-feira, 24. Data em que completa 90 anos. “Agora está mais fraca. Começou bem forte, por volta das 14h”, comentou a jornalista Sandy Sousa, que registrou o vídeo no Bairro Crimeia Leste, na capital. Também houve registro de chuva no Negrão de Lima, Fama e Urias Magalhães.

No entanto, boa parte de Goiânia e Aparecida ainda segue no aguardo. De acordo com o gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), André Amorim, foi verificada uma concentração de precipitação na região noroeste, em bairros como Perim e Jardim Curitiba, onde choveu em torno de 11.6 milímetros.

Imagens de satélite, afirma, mostram bastante nebulosidade, que está entrando aos poucos no território goiano, trazendo calor e umidade. “Essa combinação favorece essas pancadas de chuvas em áreas isoladas” explica André, conforme informações verificadas em imagens de satélite. Para os próximos dias, a movimentação das massas de ar pode se intensificar.

“Amanhã, pancadas de chuvas em áreas isoladas. Mais no dia 26, a previsão é melhores volumes de chuvas aqui para o estado de Goiás”, prevê. André Amorim alerta para que as pessoas estejam atentas. “Em alguns locais, estas chuvas podem se comportar no formato de tempestades, com rajada de vento e raios.

Imagens de satélite mostram nebulosidade forte próximo a Goiás (Foto; Cimehgo)

Tempo

Para esta quarta-feira, 25, o boletim do Cimehgo aponta variação de nebulosidade, sol e possibilidade de pancadas de chuvas em áreas isoladas no Estado de Goiás, devido à combinação calor e umidade, as temperaturas máximas ainda continuam elevadas.

Em Goiânia, também variação de nebulosidade, sol e possibilidade de pancadas de chuvas em áreas isoladas, temperatura máxima podendo chegar aos 35ºC e umidade relativa do ar variando entre 25% a 70%. O nascer do sol será às 05:43hs e o pôr do sol às 18:19hs. Risco de Incêndio é alto em todas as regiões do Estado de Goiás.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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