Após dias quentes, frente fria deve provocar chuvas em Goiás

Após dias quentes, frente fria deve provocar chuvas em Goiás

Após dias quentes no Carnaval, o final de semana em Goiás deve ser nublado e com pancadas de chuvas. Isso porque uma frente fria que avança pela Região Sudeste do país deve favorecer a formação de áreas de instabilidade por todo o Estado, contribuindo para pancadas de chuvas em várias regiões. As informações são do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo).

No sábado, 17, e domingo, 18, diversas cidades têm risco potencial de chuvas intensas de 20 a 30 mm/h ou 50 mm/dia, que podem vir acompanhadas de rajadas de vento acima de 60 km/h e raios.

Os municípios de Goianésia, Anápolis, Formosa, Cocalzinho e Ceres devem registrar os maiores volumes de chuva, com 25,0 mm e 20,00 mm respectivamente. Os munícipios de Santa Helena, Cristalina, Flores de Goiás, Araguapaz, Montes Claros e Alto Paraíso também estão em alerta.

Na capital, o tempo no final de semana deve ser nublado, com sol e pancadas de chuva ao decorrer do dia. No sábado, a temperatura máxima deve chegar aos 30ºC e mínima de 20ºC.

Confira algumas previsões para este sábado, 17:

Rio Verde: mínima de 20ºC e máxima de 29ºC

Anápolis: mínima de 19ºC e máxima de 27ºC

Ouvidor: mínima de 20ºC e máxima de 30ºC

Formosa: mínima de 20ºC e máxima de 29ºC

Goianésia: mínima de 21ºC e máxima de 30ºC

Flores de Goiás: mínima de 22ºC e máxima de 31ºC

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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