Após estuprar e matar mulher, adolescente pede resgate de R$250 para família

Um menor de 16 anos foi apreendido em Senador Canedo após pedir resgate no valor  de R$ 250 para a família de uma mulher que ele matou a facadas e estuprou há uma semana no setor Jardim Novo Mundo, em Goiânia. A família desconfiou do pedido feito pelo próprio celular da vítima e entrou em contato com a polícia. 

O suspeito foi encontrado por meio da chave PIX que disponibilizou aos parentes para o pagamento que liberaria Suely Pires, de 59 anos. O rastreio feito pelos investigadores levaram a equipe até a casa de parentes do adolescente, onde ele estava escondido.

O menor matou e estuprou a mulher em 30 de julho,porém, ela só foi encontrada pela filha neste fim de semana.

Atualmente, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê medida socioeducativa em regime de internação com pena máxima de até três anos para atos infracionais cometidos por adolescentes. Um projeto de lei em tramitação no Senado sugere que autores de atos infracionais contra a vida fiquem internados por até 12 anos, conforme laudo de exame psicossocial que considere condições de ressocialização e liberdade em regime semiaberto ou assistida.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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