Após fake news de bolsonaristas sobre estado de saúde, Lula reaparece para reuniões do gabinete de transição

O presidente eleito Luís Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou em São Paulo na manhã deste sábado, 06, e desmentiu boatos de que teria sido internado por um infarto. A fake news foi disseminada pela internet por bolsonaristas. Ele aproveitou alguns dias de folga com a esposa, a socióloga Janja, na Bahia após o resultado oficial das eleições no último domingo, 30.

 

A notícia teria sido compartilhada após um suposto sumiço do petista. A informação chegava a confirmar que Lula estaria sendo assistido no Hospital Sírio Libanês, localizado na capital paulista. Em outra versão, o problema de saúde apontado era uma Acidente Vascular Cerebral (AVC). A assessoria de imprensa do Partido dos Trabalhadores desmentiu as fake news.

 

Pelo perfil oficial do partido, uma postagem divertida esclareceu a situação em contagem regressiva.  “Calma, gente! Presidente Lula chega em breve. Faltam só 57 dias para um novo Brasil”, escreveu a equipe.

 

Lula deve começar a se reunir com a equipe de transição de governo oficialmente a partir desta segunda-feira, 07, no gabinete temporário no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), em Brasília. A expectativa é que ele adote medidas para reverter portarias e decretos que facilitaram acesso a armas e complicaram ações em prol do meio ambiente, além de manter o auxílio de R$ 600 mensais a pessoas carentes com acréscimo de R$ 150 para famílias por cada criança de até seis anos de idade.

 

Planejamento

 

Os trabalhos são liderados pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), que tem contato direto com o representante designado para a tarefa por Jair Bolsonaro (PL), o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e o ex-ministro Aloizio Mercadante, também atuam no processo que tem 50 pessoas nomeadas para a função remunerada.

 

Há 20 anos, uma lei federal garante acesso de uma equipe de  pessoas e de um coordenador a informações e dados de instituições públicas. A medida visa colaborar no planejamento de ações a partir da posse do presidente eleito. O trabalho está autorizado a começar no segundo dia útil do anúncio do vencedor da eleição e deve ser finalizada até o décimo dia após a posse presidencial.

 

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quando desmontar a Árvore de Natal? Confira a data e motivo

O Natal é uma das festas mais celebradas no mundo cristão, marcada por enfeites, troca de presentes e tradições como a montagem da árvore de Natal. No entanto, quando chega o momento de desmontar a decoração, uma dúvida comum surge: qual é a data correta para dar fim ao clima natalino?

A tradição cristã estabelece o dia 6 de janeiro, conhecido como o Dia de Reis, como o fim do ciclo natalino. Este dia marca a visita dos três Reis Magos – Belchior, Gaspar e Baltazar – ao menino Jesus em Belém. Segundo o relato bíblico, os Magos foram guiados pela estrela de Belém e trouxeram presentes simbólicos para o recém-nascido: ouro, incenso e mirra. O Dia de Reis também é conhecido como Epifania, momento que, para a Igreja Católica, simboliza a revelação de Cristo ao mundo.

Em muitos países, o Dia de Reis é considerado o momento de desmontar a árvore e guardar os enfeites, mantendo o respeito à tradição religiosa e cultural que circunda o Natal. Essa prática está profundamente enraizada em diversas culturas, como na Espanha, onde as crianças recebem presentes dos Reis Magos, e no México, com a tradicional Rosca de Reyes, um pão doce em forma de coroa.

Práticas Diferentes

Embora o Dia de Reis seja a data tradicional para desmontar a árvore, algumas pessoas preferem fazê-lo antes, por questões de praticidade, especialmente devido ao retorno ao trabalho e à rotina. Outras, por outro lado, optam por manter a decoração até o dia 6 de janeiro, prolongando a sensação de festas e celebrando o encerramento do ciclo natalino.

Enquanto na tradição católica o Dia de Reis simboliza o fechamento das festividades, as religiões protestantes não possuem uma data fixa para desmontar a árvore de Natal. Nessas comunidades, o foco principal é o Natal e a Páscoa, sem a obrigação de seguir um calendário litúrgico para a retirada dos enfeites.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp