O general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas pediu exoneração do cargo de assessor Especial do ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, general Augusto Heleno. O ato foi publicado na edição desta terça-feira, 21, do Diário Oficial da União. Portador de uma doença degenerativa conhecida como ELA, a Esclerose Lateral Amiotrófica, ele exercicia cargos de liderança desde 2015.
A atuação de mais notoriedade dele ocorreu em 2015 quando foi escolhido pela então presidente Dilma Rousseff (PT) para assumir o comando do Exército. Villas Bôas permaneceu no posto durante quatro anos. Ele saiu do comando a convite do presidente Bolsonaro, para assumir a assessoria da GSI. À época, ele agradeceu a oportunidade de “continuar contribuindo para o desenvolvimento da nossa Pátria”.
Em novembro de 2019, Villas Bôas criou um instituto para portadores de doenças raras. Ele descobriu a doença em 2017 e chegou a passar por uma traqueostomia. O nome dele ganhou notoriedade ao criticar a intervenção federal no Rio de Janeiro e por defender a condenação do ex-presidente Lula como forma de “repúdio à impunidade”.