Após mais de um ano, China tem novas mortes por Covid-19

Neste sábado (19), após mais de um ano, a China registrou duas novas mortes por Covid-19. A última havia ocorrido em janeiro de 2021. As duas vítimas eram idosas – 87 anos e 65 anos, e tinham doenças pré-existentes – e viviam na província de Jilin, na região nordeste do país, a mais atingida pela nova onda da doença, segundo informações da Comissão Nacional de Saúde (NHC).

Com mais essas mortes, o número total chega a 4638 na China, que conseguiu conter o avanço da doença ao implementar uma ‘estratégia zero Covid’, com bloqueios rápidos e testes em massa desde o início da pandemia em Wuhan no final de 2019. Entretanto, a situação que existia há cerca de três semanas, onde os casos diários não chegavam a 100, mudou drasticamente, ultrapassando os 1000, com foco em Jilin, novo epicentro do surto.

Conforme a NHC, a província foi responsável pela maioria dos 2.388 casos transmitidos internamente nesta sexta-feira (18), o que levou o governo chinês a proibir que moradores locais saiam sem autorização policial prévia. Ainda no início desta semana, o presidente Xi Jinping prometeu que o país “continuaria a colocar as pessoas e a vida em primeiro plano, manter a precisão científica e a dinâmica zero e conter a propagação da epidemia o mais rápido possível”. 

No entanto, ele pediu maior vacinação, testes rápidos e pesquisa de medicamentos, e que as restrições ao coronavírus se tornem mais “direcionadas”. (com informações da rt.com)

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Bilhete de ônibus na capital paulista sobe para R$ 5 em janeiro

A prefeitura de São Paulo fechou em R$ 5,00 a tarifa básica dos ônibus da capital. O valor, que teve 13,6% de reajuste, passará a ser cobrado no dia 6 de janeiro.

O preço atualizado do bilhete seguirá para a Câmara Municipal dos Vereadores, conforme estabelece a legislação. Em nota, a prefeitura lembrou que todas as gratuidades existentes continuam mantidas, assim como a integração do passageiro em até quatro ônibus dentro de um período de três horas.

A gestão municipal já havia antecipado nesta quinta-feira, 26, mais cedo, que o preço da passagem deveria ficar entre R$ 5,00 e R$ 5,20. A definição ocorreu após reunião de representantes da prefeitura e da São Paulo Transporte (SPTrans).

Em conferência pública que reuniu membros do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), transmitida pela internet, durante a manhã, a superintendente de Receita e Remuneração da SPTrans, Andréa Compri, afirmou que o aumento se justifica porque os valores praticados atualmente equivalem aos de 2019. Destacou ainda, em sua apresentação, junto a outros registros do sistema de transporte, que o custo para mantê-lo este ano foi de aproximadamente R$ 1 bilhão.

Entre os argumentos usados pela SPTrans para convencer sobre a necessidade do reajuste, está a parcela de usuários beneficiados pela gratuidade. De 2019 a 2024, os pagantes equivalem sempre a, pelo menos, metade dos passageiros. Este ano, foram 50%, enquanto os passageiros que têm gratuidade formavam uma parcela de 28% e os de transferências ônibus-ônibus, sem acréscimo tarifário, respondiam por 22%.

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