Última atualização 19/03/2022 | 08:26
Neste sábado (19), após mais de um ano, a China registrou duas novas mortes por Covid-19. A última havia ocorrido em janeiro de 2021. As duas vítimas eram idosas – 87 anos e 65 anos, e tinham doenças pré-existentes – e viviam na província de Jilin, na região nordeste do país, a mais atingida pela nova onda da doença, segundo informações da Comissão Nacional de Saúde (NHC).
Com mais essas mortes, o número total chega a 4638 na China, que conseguiu conter o avanço da doença ao implementar uma ‘estratégia zero Covid’, com bloqueios rápidos e testes em massa desde o início da pandemia em Wuhan no final de 2019. Entretanto, a situação que existia há cerca de três semanas, onde os casos diários não chegavam a 100, mudou drasticamente, ultrapassando os 1000, com foco em Jilin, novo epicentro do surto.
Conforme a NHC, a província foi responsável pela maioria dos 2.388 casos transmitidos internamente nesta sexta-feira (18), o que levou o governo chinês a proibir que moradores locais saiam sem autorização policial prévia. Ainda no início desta semana, o presidente Xi Jinping prometeu que o país “continuaria a colocar as pessoas e a vida em primeiro plano, manter a precisão científica e a dinâmica zero e conter a propagação da epidemia o mais rápido possível”.
No entanto, ele pediu maior vacinação, testes rápidos e pesquisa de medicamentos, e que as restrições ao coronavírus se tornem mais “direcionadas”. (com informações da rt.com)