Após maratona no Rio Grande do Sul, Vila Nova recebe CRB no OBA

Rafael Silva Vila Nova Aquecimento

Nesta segunda-feira (18), às 20h, o Vila Nova tem confronto complicado pela frente. No Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA), o Tigre mede forças com o CRB na intenção de seguir subindo na tabela de classificação da Série B. Invicto há seis jogos, o time goiano enfrenta uma das melhores equipes do campeonato, que está na briga pelo acesso rumo à elite nacional.

O fim de semana foi atípico para o Vila. Na noite de sexta-feira (15), o time enfrentou o lanterna Brasil de Pelotas no Estádio Bento Freitas. No final do primeiro tempo, porém, houve um apagão no local e o restante do duelo foi adiado para a tarde de sábado (16). Naquela altura, o Tigre vencia por 2×1, mas levou o empate na segunda etapa e saiu com apenas um ponto do Rio Grande do Sul. A logística do retorno para a Goiânia foi prejudicada, mas a delegação voltou a tempo de ter um descanso antes da rodada seguinte. Por isso, a partida com a CRB permaneceu na data e horário originais.

Vila Nova x CRB

Agora que o jogo com o Brasil de Pelotas ficou para trás, o Vila Nova tem olhos apenas para o CRB. No momento, os alagoanos ocupam a quinta colocação da Série B, com 49 pontos. A apenas uma unidade do quarto colocado Avaí, o Galo-de-Campina precisa dos três pontos para voltar a embalar. Nas últimas seis partidas, foram duas vitórias, dois empates e duas derrotas. Portanto, o CRB necessita de uma sequência para não deixar os adversários desgarrarem.

A disputa do Vila Nova é diferente. Cada vez mais distante da zona de rebaixamento, o Tigre não perde há seis jogos, com três vitórias e três empates nesse espaço. O bom rendimento recente colocou a equipe em 13º lugar, com 38 pontos. O primeiro time dentro do Z-4 é o Londrina, com 31 unidades, e a missão colorada é não deixar os paranaenses se aproximarem.

Para quem quiser apoiar a equipe no OBA, em Goiânia, as informações a respeito dos ingressos estão no site oficial do clube.

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Descubra a Estratégia Defensiva dos Times de Fábio Carille no Vasco

Como jogam os times de Fábio Carille, novo treinador do Vasco

Contrato do treinador vale por um ano. Carille tem histórico de bons trabalhos na Série A e times sólidos na defesa

Fumaça branca na Colina! O Vasco da Gama anunciou a contratação de Fábio Carille [https://ge.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2024/12/19/vasco-assina-com-fabio-carille-contrato-de-um-ano.ghtml] como seu novo treinador para a temporada de 2025.

Após a recusa de Renato Gaúcho, Carille e Vasco chegaram a um acordo em poucas horas no anúncio feito no dia 19 de dezembro. A experiência no futebol brasileiro, com títulos de Série A e Série B, e a solidez defensiva de seus times foram fatores levados em conta na contratação.

Aos 51 anos de idade, Carille treinará sua quarta equipe no futebol brasileiro. Ele teve um começo meteórico como treinador principal, com um título Paulista e Brasileiro pelo Corinthians, em 2017. No Santos foi decisivo ao tirar o time da zona de rebaixamento em 2021. Foi vice-campeão Paulista e campeão da Série B neste ano.

Carille não “larga” de seu esquema favorito, o 4-2-3-1. Foi assim que montou o Corinthians em 2017 e 2019 e o Santos no ano passado, com uma linha de meias composta por Guilherme na direita, Giuliano centralizado e Otero na esquerda, tendo Julio Furch como referência no ataque. O treinador usou o mesmo esquema em passagens na Arábia e no Japão.

Carille costuma se adaptar ao elenco que tem, mas gosta de segurança na hora de sair jogando. No Corinthians, ele montava a saída de bola com a participação dos volantes. A saída era feita em triangulações simples nos lados, com toques rápidos em direção à área. Naquela época, Guilherme Arana tinha mais liberdade para se movimentar dentro de campo. No Santos, Aderlan e Felipe Jonathan jogavam dessa forma.

Carille não abre mão de ter ponteiros clássicos em seus times. No 4-2-3-1, ele busca variar: um dos pontas é mais tradicional, de correria e drible, o outro é mais construtor e puxa mais pelo meio, ajudando os volantes e meias a criarem jogadas. O treinador sempre demonstrou preferência por equipes que tenham um camisa 9 clássico, um centroavante de referência, e gosta de um nove que consiga atuar de costas para o gol.

A fama de retranqueiro realmente acompanha Carille, mas seus times são eficientes sem a bola. O esquema 4-2-3-1 se transforma em duas linhas de quatro na fase defensiva, evidenciando a compactação que dificulta a penetração adversária. A defesa opera em “linhas baixas”, protegendo a própria área ao invés de avançar no campo adversário. Isso significa que o time não adota uma marcação por pressão, mas sim um posicionamento estratégico, gerando a impressão de uma equipe mais defensiva.

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