Após morte de adolescente, Bruno Krupp recebe mais de 40 acusações de estupro

Bruno Krupp acusado de estupro

Depois de atropelar e matar um adolescente na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, Bruno Krupp recebeu mais de 40 acusações de estupro. O modelo também está sendo investigado por estelionato e foi preso preventivamente pela polícia na última quarta-feira, 3. A Justiça negou o habeas corpus.

Acusações de estupro contra Bruno Krupp

Em julho deste ano, uma jovem de 21 anos registrou um boletim de ocorrência contra Bruno Krupp, alegando violência sexual. Durante uma entrevista ao Fantástico, uma outra mulher, de 28 anos, contou que também sofreu o mesmo crime há seis anos.

Isso abriu espaço para outras denúncias. Uma terceira mulher afirmou que também foi vítima de estupro por Bruno Krupp, na época em que ela tinha 16 anos. Por vergonha e por ser menor de idade, a adolescente acabou não denunciando o modelo quando o fato ocorreu.

A mulher de 28 anos, que concedeu entrevista à TV Globo, afirmou que, depois de fazer a sua denúncia, mais de 40 mulheres entraram em contato com ela, dizendo que também foram estupradas por Bruno Krupp. Nos depoimentos das mulheres, elas descrevem comportamento violento e abusivo do homem.

Relembre o caso do atropelamento

Em 30 de julho, o modelo e influenciador Bruno Krupp atropelou e matou o jovem João Gabriel Cardim Guimarães, de 16 anos. No acidente em questão, João Gabriel e sua mãe estavam atravessando a rua quando Bruno passou em alta velocidade. No impacto, a perna do adolescente foi amputada e arremessada a mais de 50 metros.

Segundo testemunhas, o modelo estava a cerca de 150km/h em sua moto, sendo que a velocidade máxima permitida na via era de 60km/h. Além disso, Bruno Krupp sequer possuía carteira de habilitação. Para completar, uma blitz o parou três dias antes, e ele se recusou a fazer o teste do bafômetro.

Ele foi preso preventivamente pela polícia e o caso está em investigação por “dolo eventual”. O médico Bruno Nogueira Teixeira também está sob investigação pelos crimes de falsidade ideológica e fraude processual por suspeita de encaminhar o modelo para Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na tentativa de impedir a transferência.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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